Um dos pioneiros do funk carioca, o artista reunirá mais de 20 artistas em um baile funk à moda antiga, projeto que começou a criar com MC Marcinho, seu grande amigo e parceiro. Foi numa viagem de trem, no início dos anos 90, que surgiu um dos refrões mais famosos do funk. Bob Rum não era frequentador assíduo de bailes, mas gostava de compor e se incomodava em ver seus amigos que gostavam dessas festas serem rotulados de forasteiros. “Tem homem de família funk”, pensou. E assim nasceu o “Rap do Silva”. Hoje, aos 54 anos, o cantor se orgulha de ter completado três décadas de carreira com um sucesso que atravessa gerações. Novela das nove: casais ganham finais inéditos em ‘Renascer’: Ritinha assume nova paixão e Kika fica com José Bento Entrevista: Pocah revela sua história em seu primeiro álbum, que tem uma música com a filha e uma faixa sobre um relacionamento abusivo: ‘Estou bem resolvido com meus traumas’ — Para mim é uma benção, porque sempre gostei de música. Tive grupo gospel, banda de pagode, banda de rock… Mas foi o funk que me deu oportunidade. Me tornei funkeiro — conta ele, que foi incentivado pelo amigo Duda (do “Rap do Borel”) a se arriscar no gênero. Cantor Bob Rum Matheus/Oeste Filmes/Divulgação Para comemorar esses 30 anos de funk, o músico reunirá diversos artistas em um grande baile dos velhos tempos neste sábado (7), a partir das 17h, na Arena Bangu (Rua Fonseca 240). Entre os convidados estão Cidinho General, Willian & Duda do Borel, MC Andinho, Roni & Sargento, MC Coiote e Marcio G, entre outros nomes (os ingressos custam a partir de R$ 30 e estão disponíveis no site do Sympla). — O evento contará com artistas que impactaram vidas, suas músicas são nostálgicas. Tem Rock in Rio, mas esse vai ser Funk in Rio! — brinca Bob Rum. Sem acreditar que o sucesso de suas músicas duraria mais que alguns meses, o cantor decidiu investir nos estudos para garantir uma vida melhor. Em 2014, formou-se em Administração e agora se prepara para abrir seu próprio negócio: — Será uma empresa de serviços, desde troca de lâmpada até pintura de prédio. O acordo já está em andamento. Mas quero continuar na música, só não sei se vou atuar. Talvez produzindo eventos, artistas… — diz ele, orgulhoso do caminho que escolheu: — Fui criado com os pés no chão, então valorizei muito o conhecimento. Dinheiro e carros vêm e vão. O estudo abriu meus olhos. Consegui recuperar meus direitos autorais, por exemplo. Não fiquei milionário, mas não morro de fome, graças a Deus. Bob Rum com esposa, filhos e genro Arquivo pessoal Bob Rum acrescenta que sua vida hoje, apesar de não ter luxos, é diferente daquela que levava há três décadas: — Naquela época, qualquer dinheiro que entrasse eu sentia rico (risos). Hoje eu tenho minha própria gravadora, meu escritório, para poder ter uma renda maior, eu mesmo negocio minhas coisas. Artisticamente, Bob Rum diz que já conseguiu tudo o que queria. Na minha vida pessoal, ter casa própria foi uma conquista. Ele mora em Santa Cruz, mesmo lugar onde nasceu: — Santa Cruz para mim é como Xerém para Zeca Pagodinho. MC Marcinho, que era muito amigo meu, até me chamou de Zeca Pagodinho do Funk (risos). Tenho lá minha casinha, confortável, com tudo que sonhei. Mas o meu maior orgulho é poder ir ao mercado fazer compras sem ter que olhar o preço. Texto inicial do plugin Mcs: Marcinho, Tafarel, Danda, Lleozinho, R Junior, Bob Rum e Camarão Marcelo Theobald/Dança Extra Especial Bob diz que o baile de amanhã surgiu de uma ideia do amigo e parceiro de vida e música Marcinho, falecido em agosto 2023, aos 45 anos, após um longo período de problemas de saúde. “Antes de ele ficar mais debilitado, conversamos sobre fazer esse evento juntos, para celebrar nossas carreiras. Infelizmente, o Pai Celestial o levou primeiro, e depois essa ideia permaneceu adormecida. Nossas famílias incentivaram que isso acontecesse de qualquer maneira. Homenagem “O ápice do evento será a homenagem a Marcinho junto com sua irmã, Gisa”. Rainha do baile “Escolhi este dia porque é quando minha mãe completa 81 anos. Haverá uma homenagem a ela também. A primeira vez dela em um baile funk!” Mãe de Bob Rum, de vermelho, que completa 81 anos no dia do baile Arquivo pessoal Vovô apaixonado pela família Nascido Moysés Osmar da Silva, Bob Rum participou da série “Não era apenas mais um Silva”, apresentada por Rene Silva no Globo. E também criou a trilha sonora da atração: — O programa é ótimo, faz as pessoas ligarem a TV e se identificarem com as histórias. Fiz a trilha com meu filho. Foi sua primeira produção profissional. Muito especial. O músico é casado há 33 anos com a professora Sandra Silva. Com ela, ele teve dois filhos. A mais nova, Lohana, de 29 anos, hoje trabalha como psicóloga. A primogênita, Lohan, 31 anos, produz música como hobby e atua na área de engenharia elétrica. A primeira e única neta do Bob é a do mais velho, a pequena Helena, de 5 anos: — Agora que sou avô, meus planos futuros continuam sendo garantir o conforto da minha família, para que eles tenham as mesmas oportunidades que eu tive. Neta de Bob Rum, Helena Arquivo pessoal — Agora que sou avô, meus planos futuros continuam sendo garantir o conforto da minha família, para que eles tenham as mesmas oportunidades que eu tive. Saiba mais taboola
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