Obra inédita tem 10 metros de altura. Criada pelo ativista Mundano, une arte e ativismo em defesa dos oceanos e dá um recado: é preciso acabar com a poluição plástica e seus graves impactos Em Brasília, a instalação “Tsunami Plástico” dá um recado claro: é preciso parar poluição plástica e seus graves impactos no meio ambiente e em nossos corpos Divulgação Uma onda inflável com cerca de 10 metros de altura – o equivalente a um prédio de três andares – e 20 metros de largura, inteiramente construída com plástico descartado. Trata-se do “Tsunami de Plástico”, instalação feita com mais de 1.100 sacolas plásticas que é uma releitura de “A Grande Onda de Kanagawa”, famosa xilogravura do artista japonês Katsushika Hokusai, de 1830 (veja foto abaixo). Clique aqui para acompanhar o canal do g1 DF no WhatsApp A instalação inédita, idealizada pelo ativista Mundano, une arte e ativismo em defesa dos oceanos e está instalada em frente ao Museu Nacional de Brasília. A ideia é chamar a atenção para a poluição nos mares e oceanos. Dentro da instalação, o público tem contato com a cenografia ambientada no fundo do mar e seus preciosos corais, construídos com resíduos plásticos. Tapetes de grama sintética, peças de EVA, garrafas PET e até vapers estão entre os materiais utilizados. “Esta intervenção é provocativa para todos. Desde o consumidor, que deve rever os seus hábitos, recusando drasticamente o consumo de plásticos de utilização única, até às indústrias poluentes que geram embalagens tão pouco inteligentes, cheias de erros de design que são utilizadas por pouquíssimos segundos, eles são o verdadeiro lixo dessa história toda”, diz Mundano. Instalação imersiva “O Tsunami de Plástico” avança sobre Brasília Confira as sessões de apresentação do Tsunami de Plástico O “Tsunami de Plástico” está aberto à visitação durante o 3º Congresso Internacional Cidades Lixo Zero, que acontece no Museu Nacional de Brasília, com entrada gratuita em dois sessões diárias até quinta-feira (27). “É também um recado para o Poder Público, para que avance na legislação contra o verdadeiro tsunami do plástico que não para de invadir a vida das pessoas. Ninguém pode tolerar tanto plástico em nossos rios, mares, calçadas e até mesmo em nossos alimentos na forma de de microplásticos. Chega de tanto plástico!”, diz Mundano Veja horários para ver o Tsunami de Plástico Quarta (26) Sessão 1: 14h às 16h / Sessão 2: 18h às 20h Quinta (27) Sessão 1: 14h às 16h. / Sessão 2: 17h às 20h Reprodução da obra A Grande Onda de Kanagawa, de Katsushika Hokusai, que inspirou os Tsumani Plásticos de fontes terrestres, como o descarte em lixões a céu aberto A ciência estima que hoje existam 171 trilhões de partículas de plástico acumuladas nas águas. , que, se somados, pesariam cerca de 2,3 milhões de toneladas “O Tsunami do Plástico” não só chama a atenção para a crise ambiental dos resíduos plásticos, mas também destaca o papel crucial dos catadores de materiais recicláveis na mitigação deste problema, dando uma contribuição indispensável. para uma gestão eficiente de resíduos. Esses profissionais são responsáveis pela gestão de 90% dos materiais efetivamente reciclados no país. Qual a situação do lixo no DF Em 2023, Brasília produziu um total de 711 mil toneladas de resíduos, apenas cerca de 7,45% foram encaminhados para reciclagem, porém nem tudo é reciclado. Dentro desse percentual, apenas 42% a 87% dos resíduos recicláveis são aproveitados. A coleta seletiva – que separa os resíduos de acordo com sua composição – é realizada em quase todas as Regiões Administrativas do DF, apenas Água Quente e Pôr do Sol/Sol Nascente não contam com o serviço. Segundo o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), estão sendo estudadas formas de expandir o serviço para essas regiões. O Aterro Sanitário de Brasília foi inaugurado em 2017, com vida útil prevista de 13 anos. Hoje, com a operação na área atual e a destinação incorreta dos resíduos, prevê-se que dure até 2027, uma redução de dois anos na vida útil do aterro. Já está prevista a ampliação do aterro para uma área adjacente ao atual, com ampliação de sua vida útil prevista para mais 20 anos a partir de 2027. Segundo o SLU, a melhoria nos índices de reciclagem depende da conscientização da população do Distrito Federal quanto à necessidade de correta separação e destinação dos resíduos. Congresso internacional na Esplanada debate boas práticas de gestão de resíduos LEIA TAMBÉM: RECICLAGEM: O Brasil recicla apenas 11% do vidro produzido; para promover ‘economia circular’ entidade reúne fabricantes e consumidores no DF LIXÕES NO BRASIL: Entenda a diferença entre aterro sanitário e lixão Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.
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