Esta semana você acompanha a Sabatina do Ouvinte, uma audiência diferente com os principais candidatos a prefeito de São Paulo. A CBN encaminhou aos candidatos perguntas enviadas pelos ouvintes em áudio e, também em áudio, os candidatos responderam quais são suas propostas para os temas que preocupam os paulistanos.
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Nesta quarta-feira (4), o candidato José Luiz Datena (PSDB) participará da sabatina. Confira abaixo:
A ouvinte Edneia Santos quer saber se o candidato vai ampliar o horário de funcionamento da creche.
Ouvinte: Gostaria de saber se vocês vão fazer com que as creches fiquem até mais tarde, porque não tem mãe que chega às 17h para pegar o filho. Aí você acaba pagando alguém para ficar o resto do tempo.
José Luiz Datena: Minha amiga Edneia, é um prazer conversar com você. Claro que sentimos o problema das mães que têm que correr o dia todo, às vezes com os maridos desempregados, à procura de trabalho, tanto faz. Vivendo essa vida dura que a gente vive no Brasil, nessa difícil realidade brasileira, e São Paulo não é exceção.
Pretendemos estender mais duas horas de creche. Eles são em período integral, mas achamos que são necessárias mais duas horas e, para isso, há um custo de R$ 550 milhões.
Ah, mas é muito dinheiro? Não, não basta uma prefeitura rica que tenha condições de ampliar esse horário, e com total segurança, inclusive alimentar, com total segurança para o seu filho, para você ficar tranquilo. E, ao receber seu filho na porta da creche, no horário certo, você certamente ficará feliz por ter cumprido sua missão.
O ouvinte Marcelo quis saber se o tucano tem planos para resolver o problema de lotação na estação Sé do metrô.
Ouvinte: Como nos livramos daquela multidão na Catedral? Parece que eles estão piorando as coisas. Entra governo, entra prefeito, entra uma coisa, entra outra coisa, entra outra coisa e não resolve nada.
José Luiz Datena: Primeiramente, meu amigo Marcelo, é um prazer conversar com você. Não há como melhorar o transporte público na cidade de São Paulo se não colocarmos em ação os criminosos que se infiltraram em pelo menos duas importantes empresas de ônibus, a Transwolff e a UPBus. Se não retirar o dinheiro que vai pelo ralo com a lavagem de dinheiro, agora ficou claro pelo PCC, que está até usando contas invisíveis em bancos virtuais para lavar o dinheiro que já ganha ilegalmente na UPBus, por exemplo.
Se você não resolver esse problema grave que a gente tem de corrupção, não só no transporte público, mas também no transporte público, vai ter aglomeração na Sé, vai ter aglomeração em todas as estações de São Paulo, em todos os ônibus linhas que possuem em São Paulo, mais de mil linhas de ônibus em São Paulo. Vamos ter um transporte público complicado, porque onde há criminosos a situação fica difícil.
O ouvinte Jean questionou o candidato sobre a realização de festas funk na cidade.
Ouvinte: O que ele tem em mente sobre esses funk que acontecem, principalmente, nas favelas de São Paulo, onde há drogas e bandidos armados? E o trabalhador não pode nem sair de casa para trabalhar, ou não pode ter uma noite tranquila, porque esses vândalos estão mexendo na porta.
José Luiz Datena: Meu amigo Jean, nada contra o som do funk, mas tudo contra esses funkeiros onde usam o funk como pretexto para espalhar as drogas do PCC, isso é uma coisa clara. Há crimes de todo tipo nessa festa funk, além do barulho que impede as pessoas de dormir.
Se a pessoa tiver algum problema em casa com alguém da família, não poderá sair de casa para ir ao hospital ou unidade de saúde. Se a pessoa tem dificuldade de chegar mais tarde em casa, trabalha até tarde, quer dormir, não consegue entrar em casa. Quem quer dormir não consegue, porque tem que acordar cedo.
Para acabar com a festa funk não pode deixar começar. A polícia tem que chegar antes do funk começar e, quando aqueles caminhões com aquele equipamento de som pararem, basta apreender o equipamento ou mandar o cara sair dali. Porque quando o baile funk começa é difícil parar. E é realmente um fluxo inaceitável de drogas.
Tiago perguntou se o candidato tem planos para resolver o problema da poluição sonora na capital paulista.
Ouvinte: Um dos problemas da cidade é a poluição. A poluição sonora é uma das mais negligenciadas em nossa cidade. Vivemos uma verdadeira epidemia de veículos barulhentos, principalmente motocicletas com escapamentos adulterados.
As principais cidades do mundo já possuem sistemas que detectam e multam essas infrações. Aqui no Brasil, Curitiba, Taubaté e Valinhos já implementaram esses sistemas. Quando São Paulo também cuidará desse problema? Se for eleito, pretende tornar isso uma realidade? Obrigado.
José Luiz Datena: Tiago, se você perguntasse ao atual prefeito o que ele faria, ele aplicaria mais uma multa. Mas estamos cheios de multas, não é? Tem multa por todo lado, é uma indústria fina que está acontecendo em São Paulo que, na verdade, é para tapar outros buracos em outras secretarias que, na verdade, não funcionam perfeitamente. E você tem que multar todo mundo.
Odeio ouvir falar de aumentos de multas. Pelo menos campanhas de sensibilização, em primeiro lugar, para que as pessoas procurem não tornar os seus veículos barulhentos. Procuro sempre, antes de mais nada, tentar ajudar as pessoas a aprenderem a viver em grupos. Ninguém é obrigado a ouvir um escapamento barulhento, um escapamento que faz muito barulho, um carro que polui muito. Ninguém é obrigado a aguentar tudo isso.
Mas, primeiro, acho que temos que fazer algumas campanhas nesse sentido. E então, tomar medidas um pouco mais severas para que todos, ao dirigirem seu carro, conduzam seu carro em perfeitas condições para não atrapalhar de forma alguma a vida alheia.
A última pergunta foi feita por Elintom Silva.
Ouvinte: Nos bairros pobres e no Centro, a Câmara Municipal parece não agir e cuidar como deveria. Veja o que aconteceu com a queda da árvore recentemente, certo? Mas, também nos bairros nobres, a Câmara Municipal parece não enfrentar associações de moradores que ditam, desmantelam e impedem a realização de obras importantes, como em Moema, no Pacaembu. Como podemos tratar igualmente uma cidade tão desigual?
José Luiz Datena: Elintom, você já responde a pergunta na própria afirmação que faz. Significa tratar todos igualmente. Não que eu vá governar apenas para os pobres. Governarei mais para os pobres, porque os pobres precisam muito mais disso. A periferia está completamente abandonada e precisa de assistência agora e rapidamente.
Mas isso não significa que, nos bairros nobres da cidade, situações terríveis como a que você acabou de mencionar também não aconteçam. Lembro, no Pacaembu, que um cidadão foi pedir emprego. Por causa de uma árvore caída, um fio desencapado molhou uma poça de água e, quando foi à agência pedir emprego, ainda no Pacaembu, foi eletrocutado e morto. Então, é uma situação gravíssima que tem que ser enfrentada o mais rápido possível pela prefeitura de São Paulo, que não só abandona os pobres, mas também abandona os bairros ricos.
E a associação de moradores não vai pedir nada na cidade. Você é quem vai governar a cidade. Somos todos nós. Ele é o prefeito e toda a população de São Paulo. Isto tem que ser resolvido.
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