Esta semana a CBN Rio traz Sabatina do Ouvinte com os principais candidatos a prefeito da capital fluminense. É um modelo diferente desse tipo de audição. Enviamos aos candidatos as melhores perguntas que chegaram em nosso WhatsApp em áudio e eles responderam diretamente, também em áudio, quais eram suas propostas para os temas que preocupam os cariocas, como educação, saúde, mobilidade e ordem pública. É uma entrevista conduzida pelo ouvinte.
Foram convidados os candidatos Eduardo Paes, do PSD, Alexandre Ramagem, do PL, Tarcísio Motta, do Psol, Rodrigo Amorim, da União Brasil, e Cyro Garcia, do PSTU. Eles foram, nessa ordem, os cinco candidatos mais bem colocados na pesquisa do Instituto Quaest divulgada em 24 de julho, e tiveram pelo menos 3% das intenções de voto.
Nesta terça-feira (3) é a vez de Alexandre Ramagem, do PL. Começamos pelo nosso ouvinte André Índio que faz uma pergunta sobre Educação, com foco nos alunos com deficiência.
Pergunta: Senhor Ramagem, o senhor tem algum projeto de contratação temporária ou concurso para professores ou mediadores, qual o mais importante, para alunos com algum tipo de deficiência? Porque nessa área é muito difícil você ter algum profissional, e isso acaba sobrecarregando os professores em sala de aula.
Resposta: Temos várias propostas, porque cada tipo de ensino tem as suas deficiências que este autarca não ataca. Se nas creches é falta de vagas, nas escolas de ensino fundamental 1 e 2 é falta de professores.
Estamos cientes, sabemos que existe um concurso aberto, existe a possibilidade no cadastro reserva de sermos convocados, e ainda precisamos fazer mais competições pela frente. As salas têm apenas um professor, para educação infantil e ensino fundamental, quando isso exige mais, o professor não consegue nem ir ao banheiro, não tem um terço do planejamento. E mesmo a educação especial, a gente sabe o que acontece com os mediadores, precisa ter um mediador para cada três alunos, e quem se coloca no papel de mediador é estagiário de uma escola inteira.
Portanto a necessidade de mediadores é enorme, bem como de opções qualificadas de salas multifuncionais.
A ouvinte Regina Costa quer saber como o candidato Ramagem, caso eleito prefeito, agirá diante dos mercados que vendem produtos roubados.
Pergunta: O que vocês vão fazer para resolver o problema de segurança no camelódromo, e também nas feiras que vendem esses produtos roubados?
Resposta: Esta é mais uma demonstração, nesta questão, de que a segurança pública e a ordem pública é dever da prefeitura. Grandes cidades ao redor do mundo têm problemas com vendedores ambulantes e vendedores ambulantes. Mas são regulamentados e identificados com o território correto, o que não é feito aqui no Rio de Janeiro.
São mais de 18 mil vendedores ambulantes no Rio de Janeiro, e outros 20 mil vendedores ambulantes na região metropolitana, sem o devido registro. O que isso acontece, no que isso resulta? O famoso robalto, a recepção criminosa.
Temos que regular para proporcionar uma possível regulação do trabalho, melhor formação para o trabalho. Temos que pensar também nos comerciantes que estão ao nosso redor, para ter sintonia e sintonia com os vendedores ambulantes. Os comerciantes pagam impostos federais, municipais e trabalhistas, precisam dos benefícios para terem um comércio harmonioso em conjunto e da possibilidade de mercado de trabalho para todos.
O assunto agora é meio ambiente. Nossa ouvinte Márcia, da Barra da Tijuca, está preocupada com o preparo da cidade diante das mudanças climáticas.
Pergunta: Gostaria de saber se ele foi eleito, se tem alguma ideia, algum plano para lidar com essas mudanças climáticas, as ondas de calor que atingem cada vez mais o Rio e afetam diretamente a vida dos moradores.
Resposta: Márcia, sabemos que o Rio de Janeiro sofre com fatores, com questões climáticas todos os anos. Principalmente janeiro, fevereiro e as águas de março. E o que vemos é o total descaso desta prefeitura, mesmo tendo consciência das questões de enchentes e deslizamentos que ocorrem no Rio de Janeiro.
Essa prefeitura previu e fez empréstimo de R$ 500 milhões para conter essas enchentes, mas gastou apenas R$ 15 milhões. A Defesa Civil está abandonada, não tem competição há mais de 10 anos. A GeoRio não tem investimento.
E quando vemos derrapagens, há 77 pontos de derrapagem que não foram trabalhados durante cerca de uma década, incluindo empréstimos que não foram concedidos. Então a primeira coisa a fazer é um trabalho sério de planejamento e investimento para que os fatores climáticos não acabem atrapalhando a vida do carioca.
Vamos abrir espaço para nossa ouvinte Eliane, que faz uma pergunta importante sobre Saúde.
Pergunta: Gostaria de saber qual é o plano dele para combater o sucateamento dos hospitais municipais do Rio de Janeiro.
Resposta: Nosso projeto para hospitais, que sabemos de todo sucateamento de insumos e infraestrutura – lembramos aqui do caso Salgado Filho, do elevador que parou e acabou com a morte de um paciente, que temos que fazer parceria pública com privada. Temos que trazer austeridade para a gestão privada para ajudar o poder público, ajudar os servidores públicos nessa gestão. Vários modelos estão acontecendo em todo o Brasil, onde há um investimento, inclusive com esse investimento, há uma demanda e uma análise do próprio poder público para colocar essa infraestrutura.
Só assim teremos eficiência e infraestrutura adequadas para atender a população e para que os trabalhadores da saúde tenham um melhor ambiente de trabalho para desempenhar suas funções.
Agora é hora de falar sobre mobilidade. O ouvinte André Mendes quer saber sobre o futuro do BRT.
Pergunta: O candidato disse que vai acabar com o BRT. Gostaria que ele apontasse quais defeitos ele vê no BRT e o que pretende fazer para transportar a população de forma melhor, mais confortável e mais rápida.
Resposta: André, isso é mentira. Eu nunca disse que acabaria com o BRT. Pelo contrário, o BRT foi muito gasto. Isto são notícias falsas destes outros candidatos que sabem que venceremos estas eleições. Tem que haver alguns modais se comunicando. O BRT chega a Deodoro, Santa Cruz, Campo Grande, mas lá falta transporte.
O BRT passa pela superestrada e não possui ramais ou estações para comunicação. Passa pela superestrada que vai até Belford Roxo, passa pela superestrada que vai até Saracuruna e não pega o BRT até a Central do Brasil. Leva você ao terminal Gentileza, que só se conecta ao VLT.
Vamos combinar esses modais. O que eu falei sobre o BRT é que, aos poucos, ele poderá ser substituído quando conseguir colocar sobre trilhos gradativamente veículos mais eficientes, confortáveis e rápidos para a população.
Essa foi a Sabatina do Ouvinte com o candidato do PL a prefeito do Rio, Alexandre Ramagem. Nesta segunda-feira (2), ouvimos Eduardo Paes, do PSD. Nesta quarta-feira (4), será a vez de Tarcísio Motta, do Psol. Na quinta-feira (5), teremos notícias de Rodrigo Amorim, do União Brasil. Finalizamos com Cyro Garcia, do PSTU, na sexta (6).
simulador de emprestimo itau consignado
quando vai ser liberado o empréstimo consignado 2023
emprestimo consignado banco pan
bancos que compram dívidas
empréstimo consignado não foi descontado em folha
banco pan empréstimo telefone
empréstimo para servidor público municipal