O crime aconteceu em 2022 e a vítima sobreviveu ao ataque. O juiz da 1ª Vara Criminal de Palmas acatou a denúncia. Fachada do prédio do Fórum de Palmas Divulgação/ TJTO Um homem de 28 anos, suspeito de tentar matar a própria esposa, tornou-se réu no caso. O tribunal aceitou queixa contra o trabalhador independente, de 28 anos, que tentou esfaquear e matar a mulher porque esta conversava com colegas de trabalho através de mensagem de texto. Cadastre-se no canal g1 TO no WhatsApp e receba as novidades no seu celular. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado (MPTO), protocolada em maio e acatada nesta segunda-feira (24), o homem será indiciado por tentativa de homicídio com três qualificações, por motivo fútil, por asfixia e pelo gênero feminino . (feminicídio). Seu nome não foi divulgado e o g1 não conseguiu contato com a defesa. O crime aconteceu no Jardim Santa Helena, zona sul de Palmas, no dia 27 de fevereiro de 2022. O acusado se irritou com a vítima após ela se comunicar por telefone com pessoas do trabalho e agredi-la. A vítima, por sua vez, se escondeu em um quarto da casa onde estavam hospedados e se trancou. Mas ele arrombou a porta e, armado com uma faca, tentou agredi-la. Antes disso, ela conseguiu escapar. Após a primeira reação do marido, a mulher voltou para casa com a intenção de recolher objetos pessoais e ir dormir na casa da mãe. Mas o acusado a atacou novamente. Desta vez, ele a esfaqueou várias vezes. Como a faca que usava quebrou, ele começou a enforcar a mulher com uma corda. LEIA TAMBÉM: Vídeo mostra suspeito ateando fogo em homem que dormia em praça Perseguição e suspeita de homofobia: o que se sabe sobre o caso de jovem morto em bar Caminhão roubado e carga de ar condicionado são recuperados pela PRF após perseguição na TO-080 Um casal de amigos viu as agressões e conseguiu evitar que a mulher fosse morta pelo marido. Segundo o Tribunal de Justiça, ainda em maio, o desembargador Cledson José Dias Nunes, da 1ª Vara Criminal de Palmas, havia proferido a primeira decisão admitindo a denúncia. A defesa se pronunciou e nesta segunda-feira (24), o magistrado confirmou a decisão, já que a defesa apenas nomeou testemunhas e não apresentou argumentos contra o prosseguimento da ação. Na decisão, o juiz dá um prazo de cinco dias para que os contactos das partes (vítima e arguido) e testemunhas sejam fornecidos para permitir a comunicação do andamento do processo por via eletrónica. A investigação e a audiência de julgamento ainda não foram marcadas. O juiz deverá ouvir testemunhas e interrogar os acusados para decidir se o julgamento será no Tribunal do Júri ou não. Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.
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