Edinéia Telles e duas crianças, de 2 e 4 anos, estavam dentro do carro da vítima que pegou fogo perto de um banco em Ibirama, no Vale do Itajaí. Mãe e filhos estavam desaparecidos Redes sociais/Reprodução A mulher de 34 anos encontrada morta com os dois filhos nesta quinta-feira (29) em Santa Catarina prestou boletim de ocorrência após receber ameaças do então companheiro, preso pelos assassinatos. A denúncia foi feita um mês antes de a vítima ser encontrada assassinada. Ela também solicitou medida protetiva, segundo a Polícia Civil. Os corpos de Edinéia Telles e dos filhos, de 2 e 4 anos, estavam dentro do carro da vítima que pegou fogo perto de um banco em Ibirama, no Vale do Itajaí. Os três estavam desaparecidos desde terça-feira (27) e foram localizados após um morador passar pelo local e chamar a polícia. Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Segundo a delegada regional Elisabete da Cruz Pardo, a medida protetiva era válida apenas para Edinéia, e não se estendia aos filhos dela, também filhos do homem. A dinâmica do crime e como a vítima se sentiu atraída pelo ex-companheiro ainda são investigadas. O homem tinha antecedentes policiais por ameaças e lesões corporais, segundo a Polícia Militar. Ao ser preso, Gilson Haskel, 38 anos, disse à PM que o crime “foi motivado pelas dívidas acumuladas pelo casal e pela intenção da esposa de se divorciar”. “Resumindo, ele não conseguiu se aproximar da vítima e houve, sim, uma ameaça. Esse boletim de ocorrência foi registrado no dia 29 de julho, onde ela solicitou medida protetiva, exatamente um mês antes desse crime bárbaro”, afirmou o investigador. A medida protetiva de urgência é um dos instrumentos de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. O mecanismo está previsto na Lei Maria da Penha e é concedido quando há risco à integridade física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral da vítima. O QUE SE SABE: Mulher e crianças foram encontradas carbonizadas Preso atirando nas vítimas e enterrando armas em SC Suspeito da morte de mulher e crianças carbonizadas é preso em lanchonete no PR Preso comendo lanche Segundo a Polícia Militar, o suspeito também foi preso na quinta-feira, enquanto comia um lanche em um restaurante entre Guaraniaçu e Ibema, no Paraná. Inicialmente, ele questionou o motivo da abordagem, mas depois confessou os crimes à polícia (assista acima). O suspeito afirmou ainda que atirou nas vítimas com um revólver e uma espingarda. Depois, enterrou as armas no fundo da sua própria casa e nas terras do irmão. Haskel alegou que o familiar não teria conhecimento dos crimes, mas a polícia investiga todo o caso para confirmar a versão do homem. g1 não conseguiu contato com sua defesa. Clique e acompanhe o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: g1 SC mais assistidos nos últimos 7 dias
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