Para muitos brasileiros, a campanha eleitoral só começa para valer com o início do horário gratuito de rádio e TV.
Os candidatos podem divulgar as suas propostas e pedir votos aos eleitores desde o dia 16, mas só a partir desta sexta-feira é que cada campanha pode utilizar minutos nas estações de rádio e televisão para entrar nas casas e nos carros dos eleitores de todo o mundo. o país com as propostas.
O momento é tão importante para as campanhas que o doutor em comunicação e marketing e professor da Universidade de São Paulo, Celso Matsuda, o classifica como o início do segundo tempo da disputa.
“Rádio e TV continuam sendo meios importantes no processo. São, na verdade, meios complementares do ponto de vista do marketing eleitoral. Teremos uma nova era agora, a partir do momento em que começar a campanha de rádio e TV. tome nota que também irá consolidar ou alterar algumas posições”, analisa.
Pedro Simões, marqueteiro da campanha de Tabata Amaral, do PSB de São Paulo, destaca que as campanhas podem até abordar os mesmos temas nas redes e em peças de rádio e TV. Porém, é necessário adaptar as mensagens de acordo com as características de cada meio e de cada público.
“Eu sempre brinco que o William Bonner na televisão dá boa noite para sua família. O influenciador do seu celular fala só com você, no ritmo que você quiser, na hora que você quiser. gera uma experiência hiperindividualizada. As pessoas não têm muito interesse em ouvir o que não lhes diz respeito quando estão ao telefone. O próprio rádio tem um alcance um pouco mais coletivo, o rádio na cozinha, ele está lá. tomando café, a família toda escuta”, explica
O publicitário e marqueteiro Paulo Vasconcelos coordena as campanhas de Alexandre Ramagem, do PL no Rio de Janeiro, e de Fuad Noman, do PSD em Belo Horizonte.
Ele destaca o alcance incomparável do rádio e da TV, além das bolhas das redes sociais. E o fato de os veículos tradicionais chegarem a mais pessoas e regiões mais remotas sem que o consumidor precise pagar pelo acesso à internet, por exemplo.
Para Vasconcelos, a campanha de Rádio e TV também é uma oportunidade para as equipes desmentirem notícias falsas que circulam com muito mais facilidade e menor controle nas redes sociais.
“A qualidade da informação é tudo. A publicidade tem o mérito de encontrar a melhor maneira de você prestar atenção ao argumento, de encontrar a maneira mais rápida e encantadora de você ver o que eu quero lhe dizer. Mas, se o que eu sou te falar que não tem base, não é baseado em fatos ou dados, morre cedo, vira vôo de galinha”, afirma.
Campanhas ouvidas pela reportagem afirmam que o foco dos primeiros anúncios deverá ser apresentar candidatos e propostas.
A produção de comerciais e spots para rádio e TV representa até 80% do trabalho das equipes de marketing e cerca de um terço do custo total das campanhas.
Este ano, 60% do tempo será dedicado aos candidatos a prefeito. Os outros 40% vão para os candidatos a Vereador.
O horário gratuito de rádio e TV termina no dia 3 de outubro, três dias antes do primeiro turno das eleições.
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