Segundo a prefeitura, todos os pacientes se recuperaram da doença e não há registros de óbitos. No ano passado, não houve casos registrados. Em 2022, 42 pessoas testaram positivo para a doença. Testes de varíola dos macacos A SES/Divulgação Sorocaba (SP) registrou o 10º caso de varíola dos macacos, a mpox, neste ano. A informação foi confirmada pela prefeitura nesta quinta-feira (29). Participe do canal g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Segundo a Secretaria de Saúde, o paciente infectado tem 43 anos. A secretaria, porém, não informou quando a pessoa teve contato com a doença, nem seu estado de saúde. Segundo a Prefeitura de Sorocaba, todos os infectados são homens, com idade entre 24 e 43 anos. Não foram registradas mortes pela doença na cidade. No ano passado, a cidade não registrou nenhum caso da doença. Em 2022, foram 42 inscrições. Não há histórico de mortes pela doença em Sorocaba. No Brasil, foram notificados 709 casos e 16 mortes por varíola dos macacos em 2024. Onde procurar atendimento Segundo a prefeitura, pessoas com sintomas da doença podem procurar atendimento em qualquer unidade municipal de saúde e solicitar exame para detectar o vírus. Profissional de saúde prepara dose de vacina contra varíola dos macacos (macaco). AP Photo/Jeenah Moon, Arquivo O vírus Monkeypox é uma zoonose viral, o que significa que é transmitida entre pessoas e animais. A “‘Varíola dos Macacos”, como era então chamada essa doença, foi identificada pela primeira vez justamente em colônias de macacos, em 1958. Hoje, porém, já sabemos que a infecção que recebeu o maior nível de alerta da Organização Mundial de Saúde ( OMS) na semana passada também pode ser transmitida por roedores, como esquilos, e outros mamíferos, como até o cão doméstico. Daí a mudança de nome. É causada por um vírus chamado MPXV (vírus da varíola dos macacos). Este vírus pertence à família Orthopoxvirus, um dos maiores e mais resistentes vírus de DNA já conhecidos. Quais são os sintomas do mpox? Os sintomas iniciais incluem febre, dor de cabeça, inchaço, dor nas costas e dores musculares. Assim que a febre diminui, pode ocorrer erupção cutânea. Eles geralmente começam no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, mais comumente nas palmas das mãos e nas solas dos pés. Esses hematomas, que podem causar muita coceira e dor, passam por diferentes estágios antes de finalmente formar uma crosta, que depois cai. Essas lesões ainda podem deixar cicatrizes. A infecção geralmente desaparece sozinha e dura entre 14 e 21 dias. Em casos graves, as lesões podem afetar todo o corpo, especialmente boca, olhos e órgãos genitais. Como o mpox é transmitido? O Mpox se espalha por meio do contato próximo com alguém infectado – inclusive por meio de sexo, contato pele a pele e até mesmo conversando ou respirando perto de outra pessoa. O vírus pode entrar no corpo através de uma lesão na pele, no trato respiratório ou nos olhos, nariz ou boca. O contato próximo com animais infectados, como macacos, ratos e esquilos, é outra via possível de contaminação. Quem corre maior risco de ser infectado pelo MPox? A maioria dos diagnósticos envolve pessoas sexualmente ativas e homens que fazem sexo com homens. Indivíduos que têm múltiplos parceiros ou novos parceiros sexuais podem correr maior risco. Mas qualquer pessoa que tenha contato próximo com alguém com sintomas pode contrair o vírus – incluindo profissionais de saúde e familiares. Os pacientes infectados devem ser isolados até o desaparecimento de todas as lesões e devem usar preservativo nas relações sexuais por até 12 semanas após a recuperação, conforme orientação da OMS. Como o mpox é tratado? Existem três vacinas disponíveis contra a doença, mas geralmente apenas pessoas em risco ou que tiveram contato próximo com uma pessoa infectada podem tomá-las. A OMS não recomenda atualmente a vacinação em massa de populações inteiras. No Brasil, que apresenta baixo risco para o atual surto, a campanha de imunização teve início em março de 2023, focada inicialmente em pessoas que vivem com HIV/Aids (PVHA), profissionais de laboratório que atuam em locais de exposição ao vírus, além de pessoas que tiveram contato direto com fluidos corporais e secreções de pessoas suspeitas. Até o momento, a região de Sorocaba não recebeu lotes da vacina. Entenda como o vírus mpox infecta o corpo humano. Ana Moscatelli/Arte g1 Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista reportagens da TV TEM
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