Uma das principais mudanças será aquela que altera a distância que um clube de tiro pode ficar de escolas e creches. O novo decreto governamental permitirá que clubes de tiro já instalados próximos a creches e escolas continuem funcionando. Governo federal faz acordo com Senado e deve manter clubes de tiro que já funcionam próximos a escolas e creches O debate político sobre o acesso dos brasileiros às armas tomou um rumo importante nesta terça-feira (27), quando o Senado estava prestes a anular restrições impostas por decreto do presidente Lula. Assim que a sessão começou, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, do PT, anunciou que o presidente Lula e os senadores haviam chegado a um acordo para apresentar um novo texto. “Até sexta-feira ou, no máximo, segunda-feira, teremos o que chamarei de decreto corretivo. Os pontos fundamentais são sobre a escola, e me parece razoável. Você é jurista, sabe que não posso estabelecer uma regra e dizer que afeta quem já esteve aqui antes. Então, esse é um dos problemas. O outro é a mobilidade de uma categoria para outra. O outro é a arma histórica, os automáticos. aqui.” O governo cedeu e concordou em apresentar uma nova proposta, uma tentativa de impedir que o Congresso Nacional votasse um texto que flexibiliza as regras do decreto assinado pelo presidente Lula em julho de 2023, que restringe a compra, posse e porte de armas e munições Uma das principais mudanças será aquela que altera a distância que um clube de tiro pode ficar de escolas e creches em pelo menos 1 km. O novo decreto do governo respeitará essa distância, mas permitirá que os clubes de tiro. já instalados próximos a creches e escolas para continuarem funcionando O senador Flávio Bolsonaro, do PL, que defende a proposta que facilitou o acesso a armas, elogiou o acordo “Existem mais de 3 mil clubes de tiro no Brasil; 94% deles estão a menos de 1 km das escolas. E como estava no decreto, realmente era uma loucura. Eles teriam 18 meses para se adaptar. Qual é a adaptação? Deixar”. O líder do governo disse ainda que o novo decreto vai flexibilizar outras restrições: acaba com a exclusividade do Iphan, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, para validar e confirmar que uma arma é histórica, dando novamente poderes ao controle realizado pelo Exército – como queriam os parlamentares da oposição; flexibiliza regras do decreto que proibia o uso de armas em atividades diferentes das declaradas no ato da compra; permite que colecionadores tenham armas automáticas e atiradores participem de treinamentos e competições a cada 12 meses. essas regras serão incluídas no novo texto. O Instituto Igarapé questiona o novo decreto. Teme que o controlo de armas deixe de ser uma prioridade para o governo. “O decreto publicado no ano passado foi uma construção, fruto de muitos debates em grupo de trabalho. com ampla participação. Portanto, esta decisão é surpreendente agora que ouvimos falar da emissão de um novo decreto. Ainda não sabemos quais são as condições para a edição de um decreto, mas a preocupação é que o controle de armas seja flexibilizado, o que é tão importante para a nossa segurança. A grande preocupação aqui, quando olhamos para isto, é se o controlo de armas perderá centralidade neste governo. E é isso que não podemos deixar acontecer, porque ainda estaremos lidando com essas consequências por muito tempo, como já fizemos. Então, a centralidade, a garantia do controle de armas nas políticas públicas, essa é uma preocupação fundamental que estaremos muito atentos em observar”, afirma Melina Risso, diretora de pesquisa do Instituto Igarapé. LEIA TAMBÉM Governo emitirá decreto para permitir que apenas clubes de tiro existentes permaneçam próximos às escolas, diz decreto do líder Lula revoga regras que facilitavam o acesso a armas e munições; veja o que diz o texto
emprestimo banco juros
emprestimo consignado bradesco simulação
refinanciamento empréstimo
sac c6 consignado
quantos empréstimos o aposentado pode fazer
emprestimo pessoal em curitiba
simulador emprestimo consignado banco do brasil
simulador empréstimo consignado caixa
0