Pelo segundo dia, um avião cargueiro da FAB ajudou no combate aos incêndios na região de Ribeirão Preto, além de helicópteros do Exército e da Marinha. Subiu para seis o número de pessoas presas por suspeita de terem provocado incêndios no interior de São Paulo. A polícia divulgou imagens do sexto suspeito em área de mata em São José do Rio Preto. Assim que ele sai, o fogo começa. Na delegacia, o homem de 44 anos disse que jogou uma bituca de cigarro sem intenção de provocar o incêndio. Na segunda-feira (26), a polícia já havia prendido, na cidade de Batatais, outro suspeito que carregava na mochila um isqueiro, uma tesoura e uma caixa de fósforos. A polícia quer saber se são casos isolados ou se fazem parte de uma ação coordenada. “Nossos delegados contam com a melhor tecnologia possível dos nossos peritos criminais, com pessoal especializado em meio ambiente e geomapeamento para nos auxiliar na investigação. Assim, todas as investigações estão focadas nos municípios”, afirma o delegado Jorge Amaro Cury Neto. Análise do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia mostra o aparecimento de colunas de fumaça em 90 minutos, entre 10h30 e 12h de sexta-feira (23), e que mais de 80% dos focos ocorreram em áreas de uso agrícola. Pelo segundo dia, o avião cargueiro da FAB ajudou no combate aos incêndios na região de Ribeirão Preto, assim como helicópteros do Exército e da Marinha. O número de pessoas presas por suspeita de terem provocado incêndios no interior de SP Jornal Nacional/ Reprodução Em Patrocínio Paulista, aviões agrícolas de fazendas e fábricas identificaram um novo incêndio, em área onde as chamas já haviam sido extintas. “Estrago muito grande. Perdi café, gotejamento, irrigação, bomba, cerca. Graças a Deus o gado não morreu. Pastagem, perdi. A perda foi grande”, diz o produtor rural Leonides de Santana. O canavial tinha palha muito seca. Ali o fogo não deu chances aos combatentes. Os 26 hectares do local queimaram em minutos. Levantamento da Secretaria de Agricultura de São Paulo mostra que o setor canavieiro foi o mais afetado. “O prejuízo estimado é de mais de R$ 1 bilhão para o agronegócio. Os principais setores afetados, principalmente o setor sucroenergético, com aproximadamente R$ 400 milhões, e também os setores de pecuária de corte, laticínios e grãos”, afirma Guilherme Piai, secretário de Agricultura de São Paulo. No Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, cinco pessoas estão internadas com queimaduras. José Roberto feriu as mãos e o rosto enquanto combatia o incêndio na fazenda, em Cajuru. “Ele passou mal, ficou com as mãos molhadas. , molhou o rosto, acordou muito inchado de manhã, pescoço aqui, nariz, boca”, diz o produtor rural José Roberto Palma da Silva. LEIA TAMBÉM No interior de SP, 48 cidades estão em alerta máximo para novas queimadas Incêndios em SP começaram em 90 minutos. Mais de 80% dos incêndios ocorreram em áreas de uso agrícola, aponta Ipam;
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