As ações deverão se concentrar na Terra Indígena (TI) Munduruku e no Projeto de Desenvolvimento Sustentável Terra Nossa (PDS). Segundo o Inpe, o Pará foi o estado com maior número de focos de calor neste final de semana. Projeto de assentamento Terra Nossa, no Pará, é área onde são registrados incêndios Reprodução/CPT Pará O Ministério Público Federal (MPF) anunciou, nesta segunda-feira (26), que solicitou aos órgãos federais e estaduais do Pará medidas urgentes de combate às queimadas na Terra Indígena Munduruku (TI) e no Projeto de Desenvolvimento Sustentável Terra Nossa (PDS), localizado em Novo Progresso e Altamira, sudoeste do Pará. Como o acesso a essas áreas apresenta uma série de dificuldades logísticas, o MPF solicita o envio de aeronaves para o Ibama atuar no território indígena e para a Polícia Federal (PF) realizar trabalhos tanto na TI quanto no PDS. Os pedidos foram feitos na sexta-feira (23). Entre os órgãos acionados pelo MPF estão a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), a Polícia Militar, a Polícia Rodoviária Federal e o Exército Brasileiro. O g1 solicitou uma posição para cada um deles e aguarda feedback. Nas cartas enviadas às autoridades, a promotora Thaís Medeiros da Costa destaca a preocupação com a segurança das comunidades e das equipes de bombeiros. As denúncias indicam que a origem dos incêndios poderia ser criminosa e que os responsáveis pelos incêndios retaliavam lideranças socioambientais locais, por meio de ameaças e tentativas de causar lesões corporais e assassinatos. Pontos de calor Segundo o Banco de Dados de Incêndios (BDQueimadas), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Pará foi o estado com maior número de focos de calor no fim de semana (sábado, 24, e domingo, 25). Foram registrados 1.103 surtos. Isso deixa as autoridades em alerta para o risco de incêndios e queimadas em florestas, unidades de conservação e áreas de preservação. São Félix do Xingu, Altamira e Novo Progresso são as cidades paraenses com maior número de focos de calor. Registraram, respectivamente, 272, 206 e 183 surtos, segundo o BDQueimadas. Projeto Terra Nossa O Ministério Público Federal destacou a necessidade de uma atuação mais forte da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) no combate aos incêndios no PDS Terra Nossa. Uma carta foi enviada ao Departamento de Fiscalização Ambiental da agência. Para o MPF, é fundamental que o combate a incêndios no PDS seja feito de forma conjunta e coordenada com a PF, PRF, Ibama e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Acesse o canal g1 Pará no WhatsApp O Incra, aliás, recebeu uma série de solicitações do MPF, incluindo informações sobre um ocupante do PDS suspeito de crimes ambientais, ameaças e tentativas de lesão corporal e homicídio. O objetivo do pedido é determinar se o suspeito tem perfil de beneficiário do programa de reforma agrária e se a área por ele ocupada é passível de regularização fundiária. Incêndio na Floresta Nacional de Carajás é contido após sete dias de trabalho Investigação É importante destacar que, em 2022, a PF abriu inquérito para apurar incêndios no PDS Nossa Terra, no episódio que ficou conhecido como ‘Dia do Fogo’, em que agricultores, grileiros e produtores rurais queimaram florestas e unidades de conservação. Em outubro de 2023, indígenas da etnia Munduruku pegaram fogo na Terra Indígena Sawré Muybu, localizada em Itaituba, sudoeste do Pará. VÍDEOS: veja todas as novidades do Pará no g1 Pará
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