Marinha inicia investigação para apurar causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades no acidente Nayara Taislane Andrade Gomes, 22 anos, era uma das passageiras do barco próximo à Ilha do Japonês, em Cabo Frio, Região dos Lagos do Rio, no último dia 17. Uma das 10 vítimas que sofreram queimaduras, no leito do Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, onde permanece internada, ela relatou como foi o acidente. Segundo o passageiro, o marinheiro parou para reabastecer o barco, mantendo a tampa do tanque de combustível levantada por cinco segundos. Ela disse que ouviu o homem dizer que a medida era “para evitar que a embarcação explodisse”. Quando ela fechou o contêiner e ligou o motor, aconteceu o acidente. A explosão deixou oito feridos e dois mortos. Nayara está com saúde estável. Violência: Filho da PM morre após ser baleado na Avenida Brasil Preso por feminicídio: Filha encontra na cama o corpo da mãe morta pelo ex-namorado — Estávamos na caminhada e queríamos ir para outro local. Para ir tive que abastecer, pois o barco não tinha combustível. O marinheiro parou para colocá-lo. Ele encheu e disse: “Vou levantar a tampa (do tanque) para não explodir”. Ele segurou a tampa por apenas cinco segundos e depois a abaixou. Assim que ele avançou e deu partida (no barco), o barco explodiu — lembra Nayara. Segundo Nayara, após a explosão, “foi uma correria”. Aleksandro Leão Vieira, de 36 anos, conhecido como Alex, foi um dos que não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã do último domingo. Ele ficou ferido enquanto protegia as crianças do fogo. — Alex era quem segurava as crianças. Fui a primeira a descer do barco com meu bebê, entreguei (o filho) para um rapaz que estava no convés. Foi desesperador, eu estava com muita dor e não tinha como ficar com o bebê. Cerca de 10 minutos se passaram e chegou a primeira ambulância, as crianças entraram imediatamente e Alex foi com elas — conta. Relembre o caso O acidente, que deixou 10 feridos, incluindo três crianças, aconteceu no dia 17. Davi Freire Zerbone, de 4 anos, teve queimaduras em 100% do rosto. Ele foi internado no Hospital Estadual Roberto Chabo e faleceu quatro dias depois. Segundo a direção da unidade, na tarde desta sexta-feira, 21, o menino teve uma parada cardiorrespiratória. A equipe médica realizou diversas manobras, mas sem sucesso. A direção do Hospital Estadual Alberto Torres informou que, de acordo com o último boletim médico, o estado de saúde de Ana Livia Pimentel, 5 anos, Nayara Tauslane Andrade, 22 anos, e Caroline Pimentel, 28 anos, é estável. O estado de saúde de Jean Andrade, de 1 ano e 5 meses, é grave. A grávida Letícia Sampaio Freire, de 25 anos, teve que ser transferida do Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói, para um Hospital no Espírito Santo, no último sábado. A Marinha do Brasil (MB) instaurou Inquérito Administrativo de Fatos e Acidentes de Navegação (IAFN) para apurar causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades. Quando concluído, será encaminhado ao Tribunal de Marinha para adoção das providências cabíveis. Não foram encontradas irregularidades na documentação da embarcação e do prático.
taxa de juro para empréstimo consignado
emprestimo simulador online
itaú empréstimo consignado
refinanciamento para representante legal
empréstimo consignado taxas
emprestimo loas bradesco
zap pan
0