As chuvas de abril e maio no estado deixaram 183 vítimas e 28 desaparecidos. O dinheiro financiou ações em segurança pública, educação e defesa civil. A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (26) uma medida provisória que abriu R$ 12,2 bilhões em créditos para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. O texto segue para o Senado. Agricultores do RS ainda sofrem impacto da enchente O dinheiro foi liberado e parte dele já foi utilizado pelo Executivo em ações de auxílio ao estado, pois a medida provisória entrou em vigor no dia de sua publicação no Diário Oficial da União . Mesmo assim, o texto precisa ser votado na Câmara e no Senado. “O Estado do Rio Grande do Sul vive grande calamidade decorrente de desastres naturais de enormes proporções, com o cenário recente de chuvas intensas ocorridas entre os meses de abril e maio”, explicou o governo ao enviar a matéria ao Congresso. “A situação exige que o Governo tome medidas urgentes para atender as famílias afetadas por esses eventos climáticos extremos que estão causando os mais diversos efeitos”, conclui o texto. A MP, publicada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 11 de maio, destinou recursos para diversos órgãos governamentais, entre eles: Ministério da Educação – R$ 72 milhões; Ministério da Justiça – R$ 22 milhões; Ministério do Trabalho – R$ 497,8 milhões. Importação de arroz Durante a votação dos chamados destaques; Para alterações no texto, os deputados também decidiram manter na proposta o envio de R$ 416,1 milhões à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O dinheiro seria inicialmente destinado à importação de arroz, mas o governo cancelou o leilão depois). suspeitas de irregularidades RS: arrozais ficaram submersos Cerca de 20% da safra Novo-SP), que defendeu a retirada do trecho, classificou a manutenção da ação no texto como “bagunça orçamentária”. A maioria dos deputados, porém, entendeu que o texto da MP permite que o dinheiro seja utilizado em outras ações. “Não estamos tratando desses R$ 400 milhões para um produto específico, mas sim para uma política importante para a recuperação do estado, para a segurança alimentar, para o combate à fome e para o apoio à segurança nutricional, depois e durante essa recuperação”, afirmou. deputado Reginaldo Lopes (PT-MG).
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