Em audiência no portal G1 Minas, o candidato a prefeito de Belo Horizonte Carlos Viana, do Podemos, negou ter perdido força dentro do partido após a incerteza do vice-presidente sobre a chapa. Ao ser questionado sobre o conflito com a Executiva Estadual do partido em relação ao nome de Renata Rosa, que acabou oficializada no cargo, Viana afirmou que a situação foi superada e que isso não impactará sua atuação junto ao eleitorado.
O senador licenciado ainda aproveitou a pergunta para criticar seus adversários na disputa eleitoral, que, segundo ele, “preenchiam cargos na prefeitura” para ganhar apoio político.
“Esse grupo, por exemplo, que está me apoiando não pediu secretaria nenhuma, eles estão lá por acordo nosso interno. Não é o caso, por exemplo, dos meus adversários que já alocaram a prefeitura de Belo Horizonte. que no caso do candidato ‘Maurionete’, Kalil já anunciou quem é o secretário de saúde, quem é o secretário de educação Nós, como equipe, vamos decidir não estou aqui para fazer de Belo Horizonte. trampolim político, que é o que todo mundo faz”, disse ele.
Viana também foi questionado sobre a polêmica proposta de devolução de moradores de rua, que não são de BH, às suas cidades de origem. Sobre isso, reafirmou seu compromisso com essa agenda e disse que entrará em contato com o Ministério Público do Estado caso identifique prefeitos enviando moradores de rua para a capital. No entanto, ele negou que usará a brutalidade para devolver à força essas pessoas ao interior ou a outros estados.
“Vamos criar locais em restaurantes populares ou outras áreas onde esse terceiro setor possa acolher essa população. Mas quem quiser voltar para a cidade, quiser voltar para o Maranhão, ótimo, então vamos colocar a pessoa de volta lá, porque lá eles terão. Temos que buscar a saída dela com a família dela. Mas, temos que agir, se não agirmos, infelizmente não podemos mais controlar essa questão da população em situação de rua em Belo Horizonte”, disse.
Na questão da mobilidade, Carlos Viana prometeu a volta das vans licenciadas pela prefeitura, como ocorre no Rio de Janeiro, principalmente para viagens a áreas mais periféricas.
Na educação, o candidato afirmou que, se eleito, fará acordos com o terceiro setor para ampliar vagas em creches de tempo integral, além de municipalizar o ensino médio.
Em relação à saúde, Carlos Viana defendeu investimentos em prevenção e campanhas educativas para o período anterior às arboviroses. Sobre a linha de cirurgias eletivas, ele apontou a necessidade de parcerias com hospitais filantrópicos e realização de procedimentos no período noturno, que é menos movimentado.
Em relação à segurança, o candidato do Podemos também afirmou que vai dobrar o número de guardas municipais com recursos de um fundo do Ministério da Justiça. Por fim, disse que devolverá capacidade administrativa às nove regiões.
Estão sendo realizadas as audiências do G1 com os cinco mais bem colocados nas pesquisas eleitorais de Belo Horizonte. Nesta terça-feira, o candidato Bruno Engler, do PL, será o candidato.
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