Letícia Machado Gonçalves, de 19 anos, estava a caminho do trabalho quando foi atropelada e morta na Rua 14 de Julho por Lucca Assis Mandetta, que se recusou a fazer o teste do bafômetro. A polícia ainda investiga as circunstâncias do acidente. Jovem morreu após ser atropelada por motorista de carro de luxo. Redes Sociais/Reprodução Um motociclista de 19 anos morreu após ser atropelado pelo motorista de um carro de luxo, no final da tarde deste domingo (25), na região central de Campo Grande. A vítima foi identificada como Letícia Machado Gonçalves, que se dirigia ao trabalho quando foi atropelada pelo veículo Clique aqui para acompanhar o canal do g1MS no WhatsApp A jovem conduzia uma motocicleta Honda Biz quando foi atropelada por um BMW X1 , no cruzamento das ruas Marechal Rondon e 14 de Julho. O motorista do carro de luxo foi identificado como Lucca Assis Mandetta, 26 anos. Lucca – que é sobrinho do ex-secretário de Saúde do governo Bolsonaro e do médico Henrique Mandetta – recusou-se a fazer o teste do bafômetro no local do acidente. Ele foi levado à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) da Cepol e liberado logo após ser ouvido pelos delegados de plantão. Veículos após o acidente. Reprodução A Polícia Civil ainda investiga as circunstâncias do acidente. O boletim de ocorrência feito pelo Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPMTran) não indica o motivo da colisão entre a motocicleta e o carro. Letícia estava a caminho do trabalho quando foi atropelada pelo motorista. O acidente aconteceu por volta das 17h. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi acionado para atender a ocorrência, mas a jovem morreu no local do acidente. Câmeras de segurança na região central deverão ajudar a investigação da Polícia Civil a entender melhor a causa do acidente. Ao g1, a defesa da família de Letícia afirma que tomará medidas para responsabilizar o motorista do carro de luxo pela morte da jovem. “Faremos um acompanhamento rigoroso para que quem causou a morte de uma jovem de 19 anos seja punido e levado à justiça, minimizando os efeitos desta tragédia na família”, explicou a advogada Victória Junqueira. A defesa de Lucca também foi procurada. Os advogados Wender Thiago dos Santos Braz e Vinícius Felipe de Oliveira Fernandes relataram que aguardam o andamento da investigação da Polícia Civil. Os representantes afirmaram que o cliente compareceu voluntariamente à delegacia para prestar esclarecimentos. “Não há provas ou indícios de que Lucca estivesse embriagado, pelo contrário, foi apresentado no boletim de ocorrência que ele não apresentava odor alcoólico, nem qualquer outro sinal de embriaguez e portanto não foi constatado mesmo ele se recusando a faça isso. o bafômetro”, aponta o advogado. Assista vídeos de Mato Grosso do Sul:
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