As Telegirls brilharam no palco, ganharam fama e viraram artistas pelas mãos da apresentadora. Quase todo talk show tem alguém que apresenta, alguém que atua e alguém que salva a todos: o assistente de palco. Silvio Santos sabia disso como ninguém. Criou o termo telemoça para designar seus auxiliares. Ele não apenas cunhou o termo, mas também o conceito: mulheres bonitas, jovens e bem vestidas que personificavam um certo glamour de estrela de cinema. Alguns deles eram, na verdade. O conceito se estendeu a seus juízes e também a outros artistas. Caso de Helena Ramos, Matilde Mastrangi, Mariette, Sônia Lima, Patrícia Salvador e Lívia Andrade, entre outras, que chegaram à TV quase por acaso e ganharam fama como musas. Helena Ramos Silvio Santos transformou telegirls em musas da era rep/ instagram Muita gente não sabe, mas, antes de ser uma das maiores estrelas da pornochanchada, Helena Ramos era uma telemoça. E descoberta pelo Roque, o mesmo que ainda está no SBT. Ao aparecer na extinta TV Tupi acompanhando a mãe que participaria do programa “Roda Pião”, chamou a atenção de Silvio, sentado na primeira fila da plateia. Logo, o apresentador a convidou para ser sua assistente na atração. Helena passou a fazer aulas de balé para dançar também com os convidados de “Qual é a música?”. Depois disso, a musa despertou a curiosidade dos cineastas e fez um filme atrás do outro, sendo um dos maiores nomes do movimento que fez história nas décadas de 70 e 80. Tudo isso depois de começar como apresentador de televisão. “Não foi algo que eu tenha pensado sozinho, trabalhando na televisão, mas gostei. Foi possível ganhar um dinheirinho”, disse Helena, hoje com 71 anos. Helena Ramos rep/instagram Matilde Mastrangi Silvio Santos transformou as meninas da televisão em musas da era rep/instagram Foi descoberta por Silvio Santos em 1971, quando começou a atuar como dançarina e assistente de palco nos sorteios do Baú da Felicidade. O sucesso foi tão estrondoso que Matilde Mastrangi logo seguiu o mesmo caminho da colega Helena Ramos e recebeu convites para participar de produções pornochanchadas em 1974. As duas estrelaram “As Cangaceiras Eróticas”, e Matilde seguiu carreira no cinema. Em 1983, como jurada do “Show de Calouros”, foi parar nas páginas da “Playboy”. A manchete da capa era “Matilde Mastrangi, a estrela do júri de Silvio Santos”. Aos 71 anos, Matilde ainda é casada com o ator Oscar Magrini, com quem está desde 1990, mas abandonou a vida artística. Formou-se em Letras e fez pós-graduação em Teologia. Desde 2001 ela é evangélica. Silvio Santos transformou as garotas da televisão em musas da era rep/instagram Mariette Detotto Silvio Santos transformou as garotas da televisão em musas da era rep/instagram Foi uma das assistentes de palco mais famosas da década de 1980 ao trabalhar com Silvio Santos. Fez parte do corpo de balé da apresentadora e sua desenvoltura acabou colocando-a em destaque pela sua beleza e simpatia, principalmente com as crianças que participavam do “Domingo no Parque”. “Quando me formei dançarina no Municipal, fui ao SBT pedir emprego. Mas quando cheguei lá o coreógrafo não estava. Havia uma fila de garotas e perguntei o que era. Foi para um concurso”, disse ela em podcast com Mara Maravilha. Mariette entrou na fila, chamou a atenção de Silvio, que mandou ela voltar alguns dias depois para gravar com ele. O resto é história, e a loira mais tarde se tornaria a principal apresentadora de televisão de Gugu Liberato. No auge, posou para a “Playboy” e sua capa bateu recorde de vendas em 1988. Há 25 anos mora nos EUA, onde foi trabalhar com o astrólogo Walter Mercado. Silvio Santos transformou as garotas da televisão em musas da era rep/instagram Sônia Lima Silvio Santos transformou as garotas da televisão em musas da era rep/instagram Ela foi mais uma das garotas da televisão que chegou na TV por acaso. De um concurso de beleza direto para o palco do SBT no “Show dos Calouros”, em 1982. “Não foi nada planejado, nem gostei dessa exposição, mas as coisas aconteceram”, lembra ela. Tornou-se jurada no dia em que Sérgio Mallandro se atrasou. Ela se saiu tão bem que o patrão a colocou permanentemente no júri, onde permaneceu por 17 anos. Imediatamente Sônia virou musa. “Isso foi complicado, porque eu não tinha noção do meu tamanho. Ela passava todo o tempo na estação. De segunda a domingo, trabalhando. Tive muito acesso ao Silvio porque o SBT era o nosso quintal”, diz ela. Foi ele quem negociou a primeira capa da “Playboy” que fez, em 1987. “Recusei cinco vezes, porque não me via ali. Mas eu precisava de dinheiro, meu pai estava doente na época e segui o conselho do Silvio. Não pedi dinheiro e ele disse: ‘Vou negociar para você’. Minha revista esgotou em três dias”, diz ela, que voltou a posar em 1991: “Imagine, eu nem apresentei programa com pouca roupa, nada disso. Lembro que fiquei meses sem falar com o Silvio porque ele queria me colocar de bermuda na frente do programa ‘Coquetel’, e eu disse não.” Foi também no SBT que conheceu o marido Wagner Montes, falecido em 2019. Hoje, aos 64 anos, ela segue na emissora, como jurada do “Programa do Ratinho”. Silvio Santos transformou telecasters em musas da era rep/ instagram Patrícia Salvador Silvio Santos transformou telecasters em musas da era rep/ instagram Patrícia foi uma das telecasters mais conhecidas de Silvio Santos. Modelo desde os 13 anos, começou na TV em 1998, no programa “Fantasia”, como assistente de palco e dançarina, onde permaneceu por pouco tempo. No ano seguinte fez parte da “Tentação”, e mais tarde atuaria como teleapresentadora da Tele Sena Sorteio e do Roda a Roda. Participou também no “Qual é a Música?”, e em 2006 foi vencedora do concurso “Dancing for a dream”. Ela substituiu Adriane Galisteu no comando do programa que leva o nome da apresentadora e atuou como atriz na novela “Esmeralda”. “Foram 20 anos ao lado desse homem que, com seu carisma e generosidade, conquistou milhões de corações e transformou a televisão brasileira. Tive o privilégio de ser seu assistente de palco desde 1998, vivenciando momentos inesquecíveis e aprendendo lições que levarei comigo para sempre. O Silvio foi mais que um chefe, foi alguém que nos fez acreditar que o impossível era possível”, escreveu ela, de 46 anos, ao homenagear o apresentador. Silvio Santos transformou as garotas da televisão em musas da era rep/instagram Lívia Andrade Silvio Santos transformou as garotas da televisão em musas da era rep/instagram Lívia não foi apresentadora de televisão, mas uma personagem importante nos últimos anos de Silvio Santos liderando seu programa dominical . Fixada no “Jogo dos Pontinhos”, fazia novelas, apresentava programas e estava sempre pronta para o que o Patrão mandava. Lívia já era famosa quando chegou ao SBT, vinda de uma época em que era Malandrinha, assistente de palco de Sérgio Mallandro. Mas foi com Silvio que ganhou reconhecimento nacional. “Sabe aquela frase que acho que muita gente fala: “ninguém é insubstituível”? Mentira. Essa frase acabou. Ele era insubstituível. Fato”, disse ela, bastante emocionada em “Domingão com Huck”, do qual hoje faz parte: “Quantos domingos você passou ouvindo a voz dele te fazendo companhia esperando o resto da família chegar? Ou quando você não tinha família, quem era sua família? Era o Silvio quem passava na sua televisão aos domingos, então sim, perdemos alguém da nossa família, mas vamos lembrar disso com muita alegria, com muita felicidade e torná-lo vivo dentro de nós como ele gostava de ser, certo? Uma pessoa animada e feliz.” Silvio Santos transformou garotas da televisão em musas da era rep/instagram
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