- Nova variante do Mpox: qual o nível de preocupação no Brasil?
O alerta foi acionado após a rápida propagação da variante 1B, mais contagiosa e letal, na República Democrática do Congo e a confirmação de casos na Europa. Para explicar as etapas de produção da vacina brasileira e quando ela poderá estar pronta para distribuição, o Dra. Karine Lima Lourenço, pesquisadora e líder da plataforma do Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) fala para Jornal CBN.
Ouça a entrevista completa e confira os destaques abaixo:
Em que fase de produção se encontra a vacina?
“Este ano já realizámos todos os ensaios de protecção para esta vacina – são ensaios que mostram se esta vacina realmente protege contra a M-Pox. Também realizámos todas as partes responsáveis pela produção da vacina em grande escala, pois somos um laboratório vinculado à UFMG, e estamos neste momento, neste momento, em processo de redação de todo o dossiê que será enviado à Anvisa, para que possamos obter aprovação para a fase 1 dos ensaios clínicos desta vacina.”
Como funciona a vacina?
“Esse vírus que usamos para a vacina que protege contra a M-Pox é um vírus muito parecido com o vírus Monkeypox, com uma diferença: não é capaz de se multiplicar, ou seja, de formar novos vírus dentro das nossas células. ele é capaz de causar uma resposta que protege contra a varíola dos macacos, mas não causa doença, porque não consegue se multiplicar nas nossas células. Então, a nossa vacina é baseada nesse vírus, que chamamos de vírus atenuado”.
‘Efeito esterilizante sobre o vírus’
“Falando em testes que foram feitos em animais, em ratos, o que é muito interessante é que a nossa vacina causa um efeito esterilizante. ou qualquer tipo de material do vírus Monkeypox após ele ser infectado pelo vírus Monkeypox. Ou seja, a partir do momento que esse animal é vacinado, imunizado, ele não apresenta nenhum sintoma da doença causada pelo vírus Monkeypox. , nossa vacina tem o poder de esterilizar o vírus Monkeypox.”
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Mpox — Foto: Reprodução/Wikipedia
Quantas doses da vacina serão necessárias para a imunização?
“Esses testes já foram feitos e a nossa vacina, a nossa vacina candidata, é administrada em duas doses. Obviamente estamos falando de testes que foram feitos em animais, mas é uma vacina de duas doses, ou seja, uma dose e reforço.”
Quando começam os testes em humanos?
“Nossa expectativa é que no primeiro semestre de 2025 iniciemos os testes em humanos, ensaios clínicos fase 1. Para isso precisamos de autorização da Anvisa”.

Quem será o público-alvo da vacina?
“Hoje no mundo temos duas vacinas contra a varíola dos macacos, e justamente porque só existem duas empresas que produzem essa vacina no mundo, a OMS não recomenda a vacinação em massa. Portanto, neste caso, a vacina é atualmente recomendada para um público específico: profissionais de saúde, pessoas que já tiveram contato com alguém infectado ou suspeito de ter varíola M e pacientes com HIV, esses são os grupos-alvo. para esta vacinação hoje que, quando realmente tivermos outras vacinas disponíveis, essa vacinação talvez seja recomendada para um público um pouco maior.”
Qual a diferença entre a vacina produzida na universidade e outras já existentes no mercado?
“Essa vacina difere sim de uma das vacinas que está no mercado, porque existe uma vacina chamada ACAM-2000 que não é recomendada, por exemplo, para gestantes, para pacientes que estão com o sistema imunológico deprimido. difere disso, principalmente por ser uma vacina que pode ser aplicada em pacientes que tenham algum tipo de comorbidade ou sistema imunológico deprimido, por exemplo.”

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