Movimento de médicos se junta a outros funcionários do INSS, que estão em greve há dois meses. No primeiro dia do início da greve dos médicos peritos do Instituto Nacional da Segurança Social, a palavra de ordem é confusão. A Associação Nacional de Médicos Peritos (ANMP), que lidera a greve, não quis divulgar o número de associados nem explicar a decisão de iniciar uma greve uma semana depois de chegar a um acordo com o governo. O movimento dos médicos se soma a outros funcionários do INSS, que estão em greve há dois meses. Segundo investigação preliminar do secretário Adroaldo Portal, da Secretaria do Regime Geral da Previdência Social, a participação na greve é baixa. Segundo o ministério, a ANMP descumpre a ordem judicial ao convocar todos os médicos peritos para a greve, aconselhando os médicos a cancelarem os exames e a realizarem uma “operação tartaruga” aos seus cuidados. O Departamento de Perícia Médica (DPM) do Ministério da Previdência Social está “tomando as medidas cabíveis para garantir a continuidade do atendimento à população”. Segundo nota da diretoria da ANMP, as mudanças feitas pela União são “insustentáveis e foram implementadas sem qualquer diálogo com a categoria”. O movimento vai contra o acordo firmado com o governo federal na semana passada, para reajuste salarial de 18%, além da reestruturação de carreiras. A decisão foi motivada pela “ruptura” do acordo de greve firmado com o governo federal em 2022, referente às recentes alterações impostas no Programa de Gestão e Desempenho (PGD). Modificações Entre as principais alterações propostas está o aumento de 50% na carga horária diária, acompanhado do aumento das metas e da eliminação dos pontos aplicados aos faltosos. Além disso, as regras de disponibilidade foram removidas. Os funcionários destacam que todas essas mudanças violam o acordo firmado em 2022. A ANMP informou que a greve seguirá as regras estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A entidade já comunicou formalmente ao governo federal sobre a greve. O Ministério da Previdência Social, por sua vez, não respondeu a nenhuma das reivindicações do relatório e não se posicionou em relação às negociações da greve. Na contramão Na última quinta-feira (15), representantes sindicais dos peritos médicos federais assinaram um novo acordo com o governo. Segundo o documento, a reestruturação remuneratória ocorrerá em duas etapas, a primeira em janeiro de 2025 e a segunda em abril de 2026. A ampliação da tabela remuneratória passará de 15 para 20 padrões, com a adição de dois novos padrões no final da classe especial e três novos na classe inicial A. Ainda segundo o acordo, o servidor foi reposicionado em dois padrões superiores ao ocupado atualmente. O Ministério da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos (MGI) também se comprometeu a editar uma lei que regulamenta a progressão e promoção na carreira, uniformizando o prazo para 12 meses. Saiba mais taboola
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