Arthur e Alice, de 12 e nove anos, disputam a categoria sub-13 e participam de um projeto social mantido por uma academia particular de Lins (SP). Jovens atletas do interior de SP representam o Brasil no Pan-Americano de Esgrima, na Costa Rica Arquivo pessoal Dois jovens atletas de Lins, no interior de São Paulo, foram selecionados para representar o Brasil no Campeonato Pan-Americano de Esgrima Infantil, que começa neste sábado (17), na Costa Rica. Entre no canal g1 de Bauru e Marília no WhatsApp Arthur e Alice, de 12 e nove anos, são a prova de que na esgrima a habilidade não está ligada exclusivamente ao tamanho. Eles competem na categoria sub-13, que exige vestimenta adequada, equipamentos específicos e, claro, vocação. Atletas da região centro-oeste paulista conseguem vaga no Pan-Americano de Esgrima. A esgrima entrou na vida do menino quando ele tinha apenas oito anos e ele começou a frequentar um projeto social mantido por uma academia particular de Lins, que oferece aulas gratuitas para crianças sem condições financeiras de terem acesso à prática esportiva. “Nunca pensei que pudesse praticar esse esporte. Nem sabia o que era, mas, depois, descobri que é um esporte que não dói e que trabalha muito o psicológico”, diz o esgrimista. Depois de algum tempo de prática, os campeonatos começaram em 2022, mas esta será a primeira vez que o atleta competirá em nível internacional. Para participar da competição, os atletas devem seguir uma série de regras de vestimenta, inclusive de uma marca específica, que é muito cara. Felizmente, a família de Arthur conseguiu algum patrocínio para ajudar nos investimentos, que podem chegar a R$ 1.200 em apenas um tênis. Jovens atletas do interior de SP representam o Brasil no Pan-Americano de Esgrima, na Costa Rica Reprodução/TV TEM Além de Arthur, Alice Paixão, de apenas nove anos, também foi convocada para o Pan-Americano. Talita Paixão, mãe da pequena atleta, explica que se esforça ao máximo para levar as filhas aos campeonatos. “Lutamos e fazemos de tudo para chegar ao campeonato. Ela está tendo notas muito boas, subiu no ranking e agora está convocada para o Pan-Americano”, diz Talita. Como funciona a cerca? Até à Idade Média, a esgrima era uma forma de combate militar, por vezes sangrento e até mortal. Tornou-se esporte a partir do século XV, quando surgiram as armas de fogo e os duelos passaram a ter regras. A esgrima é uma modalidade de combate que virou esporte e esteve presente em todas as edições dos Jogos Olímpicos Reprodução/TV TEM Por isso, a esgrima é um dos esportes mais antigos e tradicionais do mundo. Ao lado do atletismo, da natação e da ginástica artística, a modalidade participou de todas as edições dos Jogos Olímpicos da era moderna. Não se trata de uma luta, mas sim de um jogo, que se disputa numa pista de 14 metros de comprimento e dois de largura. São três categorias, cada uma com uma arma diferente: Com a espada é permitido atingir qualquer região do corpo do oponente; Com o sabre, apenas a parte superior; Com o papel alumínio, só o tronco. Um atleta ganha pontos quando toca o corpo do adversário com uma arma. Para alcançá-los, a estratégia deve prevalecer sobre a força. “A esgrima é um dos esportes comprovados cientificamente que mais trabalha o cérebro. Por isso, estimula e desenvolve questões comportamentais, atenção nas aulas, todos benefícios para as crianças”, explica Gustavo Cavalcante, professor dos jovens esgrimistas. Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília Confira mais notícias do centro-oeste paulista:
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