O político, preso em 2022, diz ter sido vítima de uma armação e afirma temer voltar a passar pela mesma situação. O candidato a prefeito de Nova Iguaçu, Clébio Jacaré (União), negou acusações de desvio de dinheiro público e organização criminosa feitas em 2022, em entrevista ao GLOBO. O político foi preso, mas a acusação acabou arquivada. Veja os mais ricos: Candidatos no Rio têm patrimônio líquido médio de R$ 364 mil Câmara Municipal do Rio volta a discutir armamento da Guarda Municipal em meio ao debate eleitoral O político também revelou que tem medo de passar pela mesma situação novamente e compara o cenário com a de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos e novo candidato ao cargo, que foi vítima de um atentado no mês passado. Diante disso, Clébio entrou com pedido de habeas corpus preventivo na última sexta-feira. — Forjaram aquele processo de Itatiaia porque eu nunca trabalhei lá. Eu só conhecia três vereadores e eles me colocaram na salada. Faltando 17 dias para a eleição, eles me prenderam. Tive minha casa invadida junto com minha esposa. Eles não me ligaram para testemunhar nem nada, apenas me prenderam. Meu advogado entrou com pedido de soltura e ficou comprovado que eu não tinha nenhuma prova disso, era um absurdo. Entrei com esse habeas corpus porque se acontecer algo assim posso reverter a tempo. Qualquer pessoa boa tem medo que o mesmo aconteça com Trump nos Estados Unidos, mesmo na frente de todos. São pessoas que querem me prejudicar — afirma Clébio. A defesa de Clébio Jacaré pediu a prorrogação do prazo de 15 dias anteriores ao primeiro turno em que os candidatos não podem ser presos. A advogada do candidato, Maria Carolina Vianna, afirma que ele corre “risco iminente de ter sua liberdade cerceada”. Ela também argumenta que o cliente é “alvo de um enquadramento político”. “Desde aquele momento, o paciente tem medo de que sejam feitas novas tentativas de cerceamento de sua liberdade, o que se agrava na atual fase eleitoral, com a iminência de concorrer ao cargo de município. redes e outros meios, e não é leviano sugerir que, de fato, o paciente tem uma ameaça urgente aos seus direitos constitucionais”, diz trecho do documento. Alvo de Nunes, Marçal ‘atirador certeiro’ e Datena ‘despolarizados’: como foi o debate da Band em SP Segundo Vianna, a prisão de Jacaré “desequilibrou o cenário político da época, impossibilitando o então candidato ao cargo de deputado federal para competir”. O advogado atribui ao episódio a derrota de Clébio Jacaré na eleição. Segundo ela, o inquérito policial que levou à prisão acabou sendo arquivado. O primeiro levantamento da Quaest sobre as eleições municipais de 2024 em Nova Iguaçu (RJ), na Baixada Fluminense, mostrou situação de triplo empate técnico na liderança na disputa para prefeito. O ex-vereador Tuninho da Padaria (PT), apoiado pelo deputado federal e ex-prefeito Lindbergh Farias (PT), e o empresário Clébio Jacaré (União) aparecem com 18% das intenções de voto na pesquisa estimulada. Apoiado pelo atual prefeito, Rogério Lisboa (PP), e também pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o presidente da Câmara Municipal, Dudu Reina (PP), soma 13%. Relembre o caso No pedido de prisão deferido pelo juiz Marcello Rubioli, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) apontou “que o esquema liderado por Jacaré arrenda informalmente prefeituras do Rio de Janeiro por meio do pagamento de propina a prefeitos e vereadores, e, no momento seguinte, inicia uma série de negócios duvidosos”. O primeiro debate do Rio para a prefeitura mostra um ataque coordenado de bolsonaristas a Paes e um confronto por causa da segurança. As investigações mostram que Jacaré atuou como uma espécie de prefeito paralelo e oculto em Itatiaia, tendo nomeado um homem de confiança, Fábio Alves Ramos, também preso na operação, para ser chefe de gabinete do prefeito Imberê Moreira Alves (janeiro a junho de 2021). Assim que fecharam o negócio, Jacaré e seus sócios providenciaram a demissão de toda a secretaria e indicaram nomes para seu lugar. Imberê limitou-se a assinar os atos. Em 2020, o nome de Clébio Jacaré apareceu nas investigações da Operação Favorito — que levaria à queda do governador Wilson Witzel — associada a dois empresários presos na época por venderem máscaras ao Estado a preços superfaturados. Um deles teria subcontratado uma empresa do grupo de Clébio para executar o golpe.
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