Joel Bastiaens e Sandra Maria foram mortos a tiros em uma casa no bairro Araçagy, em 2010. As investigações nunca foram concluídas e o governo deve pagar indenização aos familiares das vítimas. Joel Bastiaens e Sandra Maria foram mortos a tiros em uma casa no bairro Araçagy, em São Luís. Reprodução/TV Mirante O Governo do Estado do Maranhão foi condenado pela Justiça por não responder ao assassinato da maranhense Sandra Maria Dourado de Souza. e o namorado holandês, Joel Bastiaens, de 24 anos, assassinado em 28 de fevereiro de 2010. Clique e assine o canal do g1 Maranhão no WhatsApp. Na época, os dois foram mortos a tiros em uma casa no bairro Araçagy, na divisa. dos municípios de São José de Ribamar e São Luís. Familiares acreditam que o duplo homicídio pode ter sido ordenado. No entanto, a investigação policial nunca foi concluída e as investigações ficaram paralisadas durante anos. “Já se passaram 14 anos desde um duplo homicídio onde ninguém foi identificado como responsável pelo crime, o que causou enorme frustração às famílias que perderam seus entes queridos. Isso é uma violação da legislação processual penal do nosso país e também dos direitos humanos”, aponta o advogado Carlos Nicodemos, que representa as famílias de Joel e Sandra. Por causa da omissão, o juiz Itaércio Paulino da Silva, titular da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, condenou o Governo do Estado a pagar indenização de R$ 160 mil por danos morais aos familiares de Sandra e Joel. Entre os pontos que destacam a responsabilidade do Estado pela omissão, segundo decisão do Tribunal, estão: Falta de estrutura adequada na Delegacia para promover a investigação de forma eficiente Demora excessiva na execução de diligências essenciais para elucidação do crime Longas pausas no processamento do investigação, com perda de oportunidade de coleta de provas importantes Falta de confiabilidade na coleta de provas após tanto tempo decorrido desde o crime, gerando impunidade para o autor do crime Quando procurado, o governo do Maranhão limitou-se a dizer que apenas comentar o caso dentro do processo, não explicando os motivos do encerramento das investigações criminais. “A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) esclarece que nos casos de demandas processuais em andamento no âmbito do Poder Judiciário, estando o Estado dentro do prazo processual de manifestação (defesa ou recurso), a atuação do ente público ocorrerá no registros do respectivo processo”, diz a nota. Cronologia do caso Em 28 de fevereiro de 2010, o casal Sandra e Joel foi morto no dia 28 de fevereiro de 2010, em uma casa no bairro Araçagy, divisa dos municípios de São José de Ribamar e São Luís. Sandra e Joel eram corretores imobiliários e teriam sido atraídos ao local do crime por um suposto comprador. Chegando ao local, eles foram brutalmente assassinados. Apesar disso, não houve conclusão nas investigações. Durante a investigação policial, as suspeitas recaíram sobre o ex-marido de Sandra Dourado, o empresário Sérgio Damiani. Sandra chegou a registrar boletim de ocorrência por agressão e ameaça de morte ao marido, quando ainda era casada com ele, entre os fatos que levaram ao divórcio. A investigação policial, porém, nunca foi concluída e as investigações ficaram paralisadas por anos. Em 2018, as famílias brasileiras e holandesas das vítimas denunciaram o Governo do Maranhão, à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos), por negligência na elucidação do caso. Além de punir os responsáveis pelo crime, as famílias querem que sejam destacadas as responsabilidades das autoridades que deveriam investigar o crime e um pedido de desculpas do Governo do Estado. Segundo a OAB-MA, em 2018, o caso foi denunciado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA. iniciou negociações com o governo do Maranhão, por meio da Procuradoria-Geral do Estado, quando traçaram um cronograma de ações para continuidade das investigações, entre outras solicitações, que nunca foram atendidas. Em 2020, com a pandemia da Covid-19, os encontros. as reuniões presenciais foram canceladas. Em 2021, o Estado brasileiro foi novamente denunciado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA e à Procuradoria-Geral da República devido ao abandono, pelo governo do Maranhão, da mesa de negociação montada em 2019 para a conferência. retomada das investigações. Em 2022, o escritório de advocacia, que representa os familiares das vítimas, informou que o caso foi arquivado na 2ª Vara Criminal de São José de Ribamar, sem que o crime tenha sido solucionado.
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