Tite e comissão técnica terão que conter os prejuízos diante do desgaste de alguns titulares Na briga pelos títulos do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores, o Flamengo segue firme na maratona marcada para o mês de agosto, e planeja enfrentar os obstáculos inerentes ao excesso de jogos (três por semana) com o pragmatismo que marca o estilo do técnico Tite. Tanto nas eliminatórias quanto nas eliminatórias, a estratégia passará por conter os danos causados pela sequência de partidas em um curto espaço de tempo. Isto inclui retirar jogadores em risco de lesão apenas como último recurso. A avaliação do melhor momento para tomar esse cuidado será feita jogo a jogo, com informações médicas e físicas divididas entre profissionais do departamento de futebol, que sempre chegam ao técnico. Sem um plantel com tantas alternativas de alto nível, a ideia será sempre manter a base. Tite enfrenta um dilema enfrentado por outros treinadores. Tite tem a prerrogativa de tomar a decisão final, mas até o momento se mantém coerente com o que diz a ciência do esporte. Não à toa tem defendido constantemente a redução dos torneios regionais, para que os atletas cheguem no segundo semestre em condições de disputar jogos de alto nível. A reclamação não é nova no Brasil e muito menos no Flamengo, que desde 2019 se tornou candidato a todos os títulos. Treinadores anteriores, campeões ou não, passaram por esse dilema de “poupar ou não poupar”, como Rogério Ceni, Renato Gaúcho, Dorival Junior e Vitor Pereira. Quem conseguiu um desempenho mediano ficou mais feliz e trouxe títulos ao clube. Outros viram a equipe chegar à reta final “sem pernas”. No ano passado, o Flamengo ficou em branco em termos de conquistas após planejamento influenciado pela Copa do Mundo no início da temporada. Aprendeu a lição e desta vez começou a trabalhar cedo, mas desde o início do ano alternando jogadores e formações. A filosofia vem desde o início do ano. Desde abril, a comissão técnica vem promovendo rodízios em meio à disputa entre o Estadual e a Libertadores. Na atual filosofia praticada pelo Flamengo, o objetivo é sempre melhorar o desempenho, e não evitar lesões. Os critérios para afastamento de jogadores, como foi feito contra o São Paulo, no último fim de semana, e que poderá se repetir no jogo de domingo contra o Palmeiras, somam-se a uma equação que é definida por questões individuais. Ou seja, cada jogador é avaliado separadamente, levando em consideração os minutos, deslocamentos, desgastes dentro e entre partidas, e também eventuais lesões que possam ocorrer. A estratégia envolve avaliar como os jogadores se recuperam após as partidas. Já se sabe, por exemplo, que o meia De la Cruz, com histórico de problemas no joelho esquerdo, não consegue dar conta das sequências de série, pois normalmente joga com muita intensidade. Preocupação dos uruguaios Depois da Copa América, a situação piorou. Outro jogador que começou a sofrer muito fisicamente foi Pulgar e os demais uruguaios convocados, Viña, Varela e Arrascaeta. Este, por não ter jogado tanto na Copa América, sofreu menos. De la Cruz continua realizando trabalhos físicos particulares para tentar se recuperar para os próximos jogos. Everton Cebolinha, por sua vez, voltou após lesão muscular, mas treinou pouco com o grupo, e será trabalhado para tentar enfrentar o Palmeiras também no domingo. O foco do grupo estará, pelo menos por enquanto, no início das oitavas de final da Libertadores, contra o Bolívar, na quinta-feira. A dificuldade dos torcedores em entender os critérios para a permanência do Flamengo na disputa pelo título gera críticas quando alguns jogadores são poupados para o Campeonato Brasileiro. Mas a opção normalmente ocorre em jogos fora de casa, com viagens, e mesmo assim Tite leva todos os atletas à disposição. — Em nenhum momento abandonamos a competição. Temos níveis de informação que outras pessoas não têm — afirmou o vice-presidente de futebol Marcos Braz.
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