Justiça bloqueia mais de R$ 8 bilhões de contas de investigados em Operação da Polícia em SP

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A organização criminosa investigada estaria inclusive envolvida na infiltração de integrantes da facção em cargos públicos. Operação da Polícia Civil de Mogi resulta no bloqueio de mais de R$ 8 bilhões Mais de R$ 8,1 bilhões foram bloqueados pela Justiça, após o lançamento da Operação Decurio pela Polícia Civil, nesta terça-feira (6). Foram cumpridos 20 mandados de prisão temporária e 60 mandados de busca e apreensão em 15 cidades do estado de São Paulo, incluindo Mogi das Cruzes. Clique para acompanhar o canal do g1 Mogi das Cruzes e da Suzano no WhatsApp A ação foi conduzida pelo Departamento de Investigações de Entorpecentes (Dise) de Mogi das Cruzes. Fabricio Intelizano é o delegado responsável pelas investigações e concedeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira. Um dos principais alvos da operação, descrito pelo delegado como ‘lobista’, mantém uma fintech na cidade. Foram analisadas movimentações financeiras dos últimos cinco anos e a maior parte delas, cerca de R$ 600 milhões, veio desta empresa. Delegado falou sobre a operação em entrevista coletiva Andrêza Benevides/TV Diário “Ele [dono da empresa] atua como um verdadeiro lobista, um organizador. Tem contatos na política e, com o dinheiro que obtém em atividades, muitas delas ilícitas, acaba circulando na política e financiando campanhas. E percebemos também que grande parte do dinheiro que foi repassado para essa empresa veio de crimes cometidos pelo PCC. Principalmente o tráfico de drogas, que foi o que motivou a investigação”, explica o delegado. LEIA TAMBÉM: Operação policial contra integrantes do PCC prende pelo menos 13 pessoas no estado de SP Treze pessoas já foram presas na operação, que também foi responsável por apreensão de 20 celulares, sete veículos, três armas de fogo, R$ 25 mil e US$ 4,6 mil, além de diversos relógios de luxo. No Alto Tietê, além de Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba também foram alvos da investigação. policiais também cumpriram mandados em Guarulhos, Santo André, São Caetano do Sul, Mauá, Santos, Praia Grande, Mongaguá, Ubatuba, São José dos Campos, Sorocaba e Campinas Participação na política Intelizano afirma que a organização atuava em. tentativa de tomada do poder pelo PCC Durante as investigações, os candidatos às eleições municipais deste ano foram identificados como financiados pela organização criminosa. Até o momento, pelo menos um funcionário municipal foi identificado como membro de alto escalão da quadrilha. Os nomes dos candidatos não serão revelados para, segundo a Polícia, não atrapalhar o processo eleitoral. Porém, caso sejam eleitos, os investigados não poderão assumir seus cargos. Assista mais notícias do Alto Tietê



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