O evento aconteceu na sede do Centro Universitário Aparício Carvalho e reuniu especialistas, autoridades e representantes de diversas áreas para discutir bioeconomia. Painel Amazônia que eu Quero em Porto Velho Mateus Santos/g1 Práticas sustentáveis e inovadoras foram apresentadas por especialistas de diversas áreas no painel do programa Amazônia Que Eu Quero, nesta segunda-feira, em Porto Velho. O tema deste ano foi “Soluções Inovadoras em Bioeconomia: Comunidades Protagonistas em Rondônia”. O evento aconteceu na sede do Centro Universitário Aparício Carvalho (Fimca) e reuniu especialistas, autoridades e representantes de diversas áreas para discutir a bioeconomia no estado de Rondônia. Entre os convidados estiveram o Coordenador de Projetos do Centro de Estudos Rioterra, Alexis de Sousa Bastos; a analista socioambiental da Ecoporé, Aline Smychniuk e Lúcia Wadt, Chefe Geral da Embrapa/RO. A ideia é que o evento seja um espaço de diálogo e troca de conhecimentos sobre práticas sustentáveis e inovadoras que possam impulsionar a economia local, respeitando e preservando a biodiversidade única da região. Aline Smychniuk destacou o trabalho realizado pela organização não governamental Ecoporé para integrar as comunidades locais à bioeconomia e que a floresta em pé pode proporcionar vida econômica para essas famílias. “Trazer comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas para as cadeias produtivas da bioeconomia pode ser uma alternativa para as famílias continuarem obtendo renda com os recursos provenientes da floresta, sem a necessidade de degradá-la”, disse Aline Smychniuk, analista socioambiental da Ecoporé. Além disso, foram abordadas as políticas públicas necessárias para fomentar o crescimento econômico e o desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis na região. A chefe-geral da Embrapa, Lúcia Wadt, mostrou que os cafés Robusta Amazônicos do Estado, que antes eram cultivados em grandes áreas, hoje, com a tecnologia disponível, foi possível reduzir os hectares de terra utilizados para o plantio do café e aumentar a produtividade do produto, gerando mais renda em menos espaço. Segundo Débora Holanda, coordenadora do Amazônia Que Eu Quero, há um longo caminho a percorrer nas discussões sobre educação ambiental. O espaço que o Painel promove é uma oportunidade para discutir e conscientizar a população, reunindo pessoas engajadas com o tema e aquelas que buscam saber mais sobre ele.
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