Sete países europeus divulgaram uma declaração conjunta apelando à Venezuela para publicar a ata das eleições presidenciais de 28 de julho. O grupo, formado por Alemanha, Espanha, França, Itália, Holanda, Polônia e Portugal, afirmou, neste sábado (3), que “a verificação é essencial para reconhecer a vontade do povo venezuelano”.
A declaração conjunta dos países europeus coloca ainda mais pressão sobre o presidente Nicolás Maduro, que ainda não deu prazo para divulgar a ata. O Conselho Nacional Eleitoral do país, instância máxima da Justiça, controlada por Maduro, anunciou sua vitória, com 52% dos votos, contra 43% de Edmundo González.
Os políticos latino-americanos continuam a falar abertamente sobre a falta de justiça na campanha eleitoral do país. A ex-presidente argentina Cristina Kirchner disse que “não há anjos ou demônios” na política venezuelana e pediu “total transparência e integridade do processo eleitoral”.
Kirchner também endossou a declaração conjunta do Brasil, Colômbia e México. No texto, os governos dos três países afirmam que a soberania popular deve ser respeitada através da verificação imparcial das urnas.
Argentina, Uruguai, Peru, Equador, Panamá, Guatemala e Costa Rica seguiram a posição dos Estados Unidos e reconheceram o adversário Edmundo Gonzalez como vitorioso nas eleições presidenciais na Venezuela. Segundo contagens paralelas da oposição e das agências, seguidas pelos países, González venceu Maduro com 67% dos votos, contra 30% de Maduro.
Elvis Amoroso, presidente do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, atribuiu o atraso na atualização dos resultados a “ataques informáticos massivos de várias partes do mundo” que “retardaram a transmissão das atas e o processo de publicação dos resultados”.
Protestos de fim de semana na Venezuela
Milhares de venezuelanos saíram às ruas este sábado para manifestar-se a favor e contra o resultado das eleições presidenciais do país. O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou durante um comício em Caracas que “não será aceite” que a oposição “tencione usurpar” a Presidência do país. Maduro também disse que “as patrulhas militares e policiais” continuarão “em toda a Venezuela para proteger o povo”.
A líder da oposição María Corina Machado também se juntou aos protestos em Caracas no sábado contra os resultados eleitorais. Corina foi recebida com gritos de “liberdade” e disse aos milhares de participantes do evento que “o regime [de Nicolás Maduro] nunca foi tão frágil” e que “a violência não derrubará a verdade”.
Os protestos contra o resultado eleitoral completam sete dias nesta segunda-feira (5). Pelo menos 11 civis foram mortos, segundo organizações de direitos humanos. O governo venezuelano informou que prendeu cerca de 2.000 pessoas. Maduro disse que os presos serão mantidos em duas prisões de segurança máxima.
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