Os ossos da jovem foram encontrados enterrados a 5 metros de profundidade. Foi necessária a utilização de uma retroescavadeira para localizá-lo. Ossos de uma mulher dada como desaparecida pelo companheiro estavam em um buraco de 5 metros. O corpo de Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos, foi enterrado com auxílio de máquina hidráulica, segundo o delegado responsável pelo caso, Kennet Carvalho. O empresário Paulo Antônio Herberto Bianchini foi indiciado por matar a esposa, esconder o corpo dela e se passar por ela em mensagens para a família. Um vídeo mostra o local onde seus ossos foram encontrados, em uma fazenda em Orizona, na região sul de Goiás – assista acima. Clique e siga o canal g1 GO no WhatsApp. Paulo Bianchini está preso desde 1º de julho. A defesa do homem afirmou que ele é réu primário, tem bons antecedentes, residência fixa e que colaborou voluntariamente com as investigações. Ele disse ainda que as declarações indicam uma fatalidade, sem indícios conclusivos de dolo – leia a nota completa ao final do texto. Paulo Antonio Eruelinton Bianchini é suspeito de matar Dayara Talissa Fernandes da Cruz, em Orizona Arquivo pessoal/Daniela da Cruz As investigações apontaram que o investigado contou com a ajuda de uma funcionária de 19 anos, indiciada por ocultar cadáver e fraude processual. Outra mulher, de 40 anos, também foi indiciada por fraude processual. Paulo Bianchini foi indiciado por homicídio qualificado com motivos fúteis, ocultação, feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual. O g1 não conseguiu localizar a defesa da funcionária e da mulher para pedir posicionamento até a última atualização desta reportagem. LEIA TAMBÉM PRISÃO: Marido é preso suspeito de matar mulher e dizer que estava desaparecida OSSOS: Ossos encontrados enterrados em fazenda são de jovem dada como desaparecida pelo companheiro DOR NA FAMÍLIA: Irmã lamenta morte de jovem dada como desaparecida pelo marido INDICAÇÃO: Empresário matou a mulher, escondeu o corpo em uma cova e fingiu desaparecer, conclui a polícia. Os ossos da jovem foram encontrados em julho, enterrados a 5 metros de profundidade. Segundo a Polícia Civil, como o estágio de decomposição estava avançado, não foi possível determinar a causa da morte. Para retirar os ossos do buraco foi necessário utilizar uma retroescavadeira. “A fazenda tem 112 hectares e o corpo teria sido enterrado com máquina. Por isso, revistamos o local onde ele operava a máquina e localizamos o corpo enterrado a aproximadamente 5 metros de distância”, explicou o delegado. Retroescavadeira é usada para recuperar restos mortais de jovem desaparecida. Roupas e pertences pessoais da vítima também foram encontrados em Orizona Divulgação/Polícia Civil Mensagens enviadas Segundo o delegado Kennet Carvalho, após o crime, o empresário enviou mensagens para a família da vítima, fingindo ser ela. Ao analisar as mensagens enviadas pelo celular de Dayara antes e depois de seu desaparecimento, a polícia explicou que, a partir do dia em que a jovem desapareceu, o estilo de escrita das mensagens mudou repentinamente. O delegado afirmou que uma das principais mudanças no estilo de escrita foi a forma como Dayara escreveu a palavra “não”. Isso porque antes de seu desaparecimento, Dayara escrevia a palavra sem abreviatura. Nas mensagens enviadas por seu contato à família após o desaparecimento, a palavra foi usada apenas de forma abreviada – forma como o suspeito escrevia. Ao explicar o crime de fraude processual que o empresário cometeu ao enviar mensagens se passando por vítima, o delegado acrescentou que o investigado chegou a enviar uma geolocalização pelo telefone da vítima. Segundo o delegado, o funcionário também tirou fotos no rio Itumbiara e postou a situação da vítima para criar uma localização falsa. O outro suspeito envolvido ficou com o telefone da vítima por cerca de dez dias e depois o descartou no stream. Entenda o crime Empresário matou uma mulher, escondeu o corpo em uma cova e fingiu desaparecer, conclui polícia A vítima foi morta no dia 10 de março e seu corpo foi enterrado em uma fazenda em Orizona. No mesmo mês, o suspeito denunciou o desaparecimento da mulher. O delegado afirmou que o crime foi motivado por violência de gênero e ocorreu após uma briga relacionada a R$ 86 mil. Segundo as informações, o suspeito alegou ter transferido esse valor para a conta de Dayara, que o utilizou para fins pessoais. Esse gasto teria levado ao fim do relacionamento em outubro de 2023. Apesar da separação, a vítima e o suspeito reatam em janeiro de 2024. O delegado explicou que, em conversa com outra pessoa, o suspeito havia conversado sobre a separação e afirmou que ordenou o assassinato da jovem por causa do dinheiro. No entanto, ele não confirmou esta versão à polícia. Local onde foram encontradas os ossos de Dayara Talissa, em Orizona Divulgação/PC-GO O suspeito e a vítima mantinham um relacionamento há aproximadamente um ano e meio. Porém, segundo o delegado Kennet Carvalho, o investigado estava se casando sem Dayara saber. “Ela acreditava que era a esposa. Ela foi enganada”, disse o delegado. A polícia também explicou que, no dia da morte de Dayara Talissa, a investigada saiu em um carro com uma funcionária. Durante o trajeto, Paulo mudou o trajeto e perguntou à 19 anos- jovem idoso olhasse a carroceria do veículo, onde estava o corpo. Em seguida, o empresário orientou-o a ajudá-lo a esconder o corpo e encobrir o crime. Nota da defesa de Paulo Antônio Herberto Bianchini: “Em atenção à imprensa. devido a notícias. publicada sobre o indiciamento do senhor Paulo Antônio Eruelinton Bianchini pelo falecimento da senhora Dayara Talisssa Fernandes da Cruz, a defesa esclarece que: O senhor Paulo Antônio é réu primário, tem boa ficha, residência fixa, e não tem no passado nenhuma conduta que o desacredite. Além disso, não se escondeu das medidas de investigação criminal, pois compareceu espontaneamente à autoridade policial quando foi decretada sua prisão temporária e colaborou com as investigações, ficando à disposição do Poder Judiciário para julgamento. Por fim, os fatos que cercam a morte da senhora Dayara Talisssa ainda não foram totalmente esclarecidos. As declarações até agora prestadas demonstram uma fatalidade e não são conclusivas na prova de possível dolo por parte dos arguidos. Não há imagens que mostrem o momento da morte, e qualquer especulação que transforme o acusado em condenado é frívola e passível de responsabilidade civil e criminal. Confiantes no julgamento do Judiciário, esses são os esclarecimentos que acreditamos serem suficientes para o momento.” Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
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