Decisão atende pedido da defesa de Hélcio Andrade feito com base no indulto de Natal assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Desde 2019, o ginecologista cumpria pena em regime aberto. Arquivo: Doutor Helcio Andrade foi preso por abusar sexualmente de pacientes Reprodução/ TV Vanguarda A Justiça decidiu perdoar o restante da pena a ser cumprida pelo ginecologista Helcio Andrade, condenado por abusar sexualmente de pacientes em Taubaté, no interior de SP, em 2010. A decisão da juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, publicada nesta terça-feira (30), atende a um pedido da defesa de Hélcio feito com base no indulto do Natal 2023, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O que é o adiamento do Natal? É um perdão e geralmente é concedido todos os anos na época do Natal. Previsto na Constituição, é destinado a quem atende a requisitos especificados em decreto presidencial. Clique aqui para acompanhar o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Na decisão, o juiz afirmou que os requisitos exigidos foram atendidos e mencionou que Helcio é réu primário e que foi “condenado a crime não impeditivo , sem uso de violência ou ameaça grave.” Ainda no documento, o juiz menciona que tem mais de 60 anos e que não cometeu nenhuma falta disciplinar grave nos últimos 12 meses anteriores ao indulto de Natal. No processo, o Ministério Público de São Paulo também se manifestou a favor da concessão do indulto a Hélcio. Hélcio foi condenado a 19 anos e 10 meses de prisão por estupro sexual por meio de fraude em 2010. Ele cumpria pena de prisão aberta desde 2019 e ainda tinha pelo menos cinco anos para cumprir. O g1 acionou a defesa de Hélcio de Andrade, mas, até a publicação desta reportagem, não obteve resposta. Preso por abusar de pacientes, médico Hélcio Andrade vai para regime semiaberto O caso Pelo menos 24 mulheres foram à delegacia em março de 2010 para denunciar abusos durante consultas na ‘Casa da Mãe Taubateana’ – local onde o médico trabalhava. Nove acusações foram parar na Justiça e, em cinco delas, Hélcio foi considerado culpado. Ele sempre negou todas essas acusações. Após reclamações dos pacientes, o médico ficou preso por nove dias em 2010, mas foi libertado após obter habeas corpus. Meses depois, ele foi preso novamente, mas fugiu para a cidade de Ponta Porã (MS) – município que fica a 326 quilômetros de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai. No dia 17 de agosto de 2014, ele estava em uma padaria em Ponta Porã, quando um turista paulista reconheceu o ginecologista. Os militares foram acionados, fizeram uma abordagem e constataram no sistema policial que ele tinha mandado de prisão em aberto. Ficou preso na cadeia pública de Ponta Porã até maio de 2015, quando foi transferido para a unidade prisional de Tremembé. Hélcio Andrade, médico condenado por abuso sexual Reprodução/ TV Morena Em dezembro de 2017, Hélcio conseguiu progredir para o regime semiaberto e, em agosto de 2019, passou para o regime aberto, cumprindo o restante da pena em liberdade. Durante o período de prisão em Tremembé (SP), continuou ativamente inscrito no Conselho Regional de Medicina (Cremesp) e trabalhou na enfermaria local. A cada três dias trabalhados na unidade como auxiliar de enfermaria, sua pena era reduzida em 1 dia. Ele até tratou o ex-médico Roger Abdelmassih, condenado por estuprar pacientes, como paciente. Lula concede indulto de Natal Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região de Bragantina
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