O objetivo é produzir alimentos com menor impacto à natureza. Em Santa Catarina, a preocupação com o meio ambiente está mudando a rotina dos produtores rurais Em Santa Catarina, a preocupação com o meio ambiente está mudando a rotina dos produtores rurais. Três biodigestores processam os dejetos produzidos por mais de cinco mil animais na propriedade de Rodrigo Benelli. O material é transformado em eletricidade e também ajuda a reduzir a emissão de gás metano, um dos causadores do efeito estufa. Duas casas e sete galpões para porcos são fornecidos pela usina. “Pensou-se muito no meio ambiente e na retirada desse gás, desse volume que iria para a atmosfera, prejudicando o meio ambiente”, afirma o produtor rural Rodrigo Benelli. Produzir alimentos com menor impacto ao meio ambiente está se tornando uma forma de trabalho para alguns agricultores do oeste catarinense. A professora da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) Cleuzir da Luz buscou esse caminho na propriedade da família. Ele instalou um sistema subterrâneo de coleta de água. A água da chuva, que normalmente escorria e não era aproveitada, agora vai para um reservatório. De lá, siga para as nascentes dentro da propriedade. “Limpamos, colocamos uma grande quantidade de pedras e esse espaço entre as pedras virou um grande reservatório de água natural e de qualidade”, explica Cleuzir. Riachos que estavam quase completamente secos foram restaurados. E Cleuzir já pensa em voltar a produzir localmente. “Meu objetivo no futuro é plantar algum tipo de vegetação que necessite de irrigação, ou até mesmo a própria produção animal”. Há seis anos, o produtor rural Ney Albring e sua esposa começaram a transformar uma área de pastagem – com cerca de três hectares – em área de reflorestamento. “Temos mais de 80% da área preservada com árvores. E trazemos esses princípios que a natureza usou para desenvolver as florestas. Levamos isso para a agricultura”, afirma o produtor rural. Hoje, produzem mais de 100 espécies de hortaliças, além de carne suína, aves, peixes e abelhas de espécies nativas. As sobras da poda de árvores, por exemplo, são utilizadas como adubo para fortalecer o solo. “Quanto mais biodiversidade a gente tiver, melhor. E por que isso? Porque essa biodiversidade é um repositório de vida muito útil para a nossa espécie, para a espécie humana”, afirma Alberto Lindner, biólogo da UFSC. A obra, divulgada nas redes sociais, tem atraído muitos visitantes. “Quando cheguei aqui falei: ‘não, isso não existe’. Falei: ‘não pode ser, uma proporção dessas’. Fiquei muito, muito surpreso”, comenta um turista. “O alimento é a base de todo ser vivo. E produzi-lo em solo saudável e fértil é a nossa missão”, finaliza o produtor rural Ney Albring.
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