Elisa, filha de Sandra Annenberg e Ernesto Paglia, faz desabafo sobre preconceito linguístico na web

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Jovem, 21 anos, nasceu em São Paulo e mora nos Estados Unidos, onde estuda artes cênicas com o sonho de ser atriz Elisa Annenberg-Paglia, filha dos jornalistas Sandra Annenberg e Ernesto Paglia, se pronunciou em seu perfil no TikTok sobre preconceito linguístico. O conteúdo nasceu após a jovem receber comentários de pessoas falando sobre seu sotaque paulista. Atualmente mora nos Estados Unidos, onde estuda artes cênicas. “O Brasil é um país construído em grande parte por imigrantes. Pessoas que vieram de lugares diferentes, com conhecimentos, gastronomia, culturas, línguas diferentes, e juntas contribuíram para a formação de uma cultura plural. difícil saber de onde venho, meu sotaque me denuncia logo. Nasci e cresci em São Paulo e sou completamente apaixonada pela minha cidade e pelo meu estado”, começa Elisa. Sandra Annenberg com a filha, Elisa Reprodução/Instagram Um dos comentários sobre seu sotaque está em outro vídeo, onde uma internauta percebe a forma como a jovem fala a palavra “americana”: “Amerikeina”, comenta o perfil. Elisa optou por responder a esta mensagem na web com um desabafo sobre o preconceito linguístico. No vídeo, ela continua: “Meu sotaque é um dos mais característicos de São Paulo e me lembra um pouco o italiano. Meu avô migrou da Itália para o Brasil sem saber falar uma palavra de português e se virou para construir um futuro do qual agora faço parte. Este ano comemoramos 150 anos da imigração italiana no Brasil, uma comunidade indispensável quando se fala da construção e evolução da cidade de São Paulo. Falo como falo por causa de todos os italianos. que decidiu fazer do nosso Brasil a sua nova casa”. Texto inicial do plugin Alguns seguidores apoiaram o conteúdo de Elisa, outros questionaram. Por fim, a jovem decidiu limitar os comentários desta publicação no seu perfil do TikTok. O vídeo, às 19h, teve mais de 5 mil curtidas e já havia sido visto por mais de 90 mil pessoas. “O lugar de onde uma pessoa vem e o sotaque que ela carrega apresentam uma miscigenação e uma diversidade cultural que permeia o Brasil de norte a sul. Apontar o dedo, zombar, zombar, nada mais faz do que aumentar a divisão entre o nosso povo quando tudo o que precisamos é mais união A nossa língua é viva e é alimentada pela história do nosso povo. Chega de preconceito linguístico, de pensar que se sabe tudo sobre outra pessoa só pela forma como ela fala como a nossa, precisamos ser maiores e melhores que isso. .” Assista ao vídeo: Texto inicial do plugin Saiba mais taboola



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