Rogério Andrade de Jesus, 48 anos, estava dentro de sua casa, no Guarujá, litoral de São Paulo, quando foi baleado com fuzil por um policial militar. Policiais viraram réus por homicídio durante a Operação Escudo no Guarujá (SP) Reprodução/MP-SP A Defensoria Pública de São Paulo moveu ação contra o estado pedindo indenização por danos morais à família de Rogério Andrade de Jesus, 48 anos velho. O homem foi morto com tiro de fuzil disparado por um policial militar em julho de 2023, durante a Operação Escudo. A vítima estava dentro de sua casa no Guarujá, litoral de São Paulo. Clique aqui para acompanhar o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. A Operação Escudo, que durou 40 dias, teve início em julho de 2023, logo após o assassinato do PM da Rota Patrick Bastos Reis, também no Guarujá (SP). No total, 28 pessoas morreram em supostos confrontos com a polícia. Até o momento, seis policiais são acusados de homicídio. A TV Tribuna, afiliada da Globo, apurou que o Ministério Público do Estado (MPE), com base em imagens das câmeras corporais dos dois agentes participantes da ação que resultou na morte, informou que os PMs invadiram a casa de Rogério e plantaram provas no local. a cena para incriminá-lo. Câmera no corpo do PM filma suposta execução durante Operação Escudo. Com base nisso, a Defensoria Pública pede indenização à família – em valor não divulgado -; publicações com pedidos de desculpas nas redes sociais do Governo de São Paulo e da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP); tratamento psicológico e médico para a família, além de bolsa de estudos para a filha do homem. Em nota, a SSP-SP informou que não foi notificada sobre as providências tomadas pela Defensoria Pública e que as mortes durante a Operação Escudo continuam sendo investigadas pelas respectivas corregedorias. O caso PMs viraram réus por homicídio durante a Operação Escudo Reprodução/MP-SP Imagens da câmera corporal de um policial militar mostram a suposta execução de Rogério de Andrade Jesus, no Guarujá, litoral de São Paulo, durante a Operação Escudo. O MP-SP denunciou os PMs Eduardo de Freitas Araújo e Augusto Vinícius Santos de Oliveira pelo assassinato de Rogério de Andrade Jesus. Segundo a agência, Eduardo efetuou o disparo, enquanto Augusto obstruiu a câmera corporal para que a ação não fosse registrada. Nas imagens, obtidas pelo g1, é possível ver a cena que, segundo o MP-SP, mostra a execução de Rogério de Andrade Jesus. O caso aconteceu na manhã do dia 30 de julho, na Avenida Brasil, no Morro do Macaco, também no Guarujá (SP). A execução, segundo o MP-SP A equipe da Polícia Militar avançou pela comunidade e, por volta das 7h42, identificou movimentação de pessoas; No local, o policial Eduardo de Freitas Araújo conversou com um homem, que informou ao agente não conhecer o morador da casa vizinha, ocupada naquele momento por Rogério de Andrade Araújo; O MP-SP informou que o policial Eduardo foi até a casa onde estava Rogério Andrade Araújo, onde permaneceu por aproximadamente um minuto tentando, sem sucesso, ver o que havia dentro. Para fazer isso, ele puxou a janela com a mão; Em seguida, o policial ficou próximo à porta da casa do homem, enquanto o policial Augusto se posicionou atrás dele; Os demais integrantes, Vitor Nigro Vendetti Pereira e José Pedro Ferraz Rodrigues Junior, segundo o MP-SP, permaneceram na retaguarda, com suas câmeras operacionais desobstruídas, “sem, mais uma vez, ser visto nenhum ato suspeito”; Por volta das 7h45, o policial Eduardo abriu a porta da casa de Rogério Andrade Araújo e posicionou o fuzil no interior do imóvel; Após aproximadamente 28 segundos, o policial Eduardo disparou um tiro de fuzil que, segundo o MP-SP, atingiu a região torácica anterior da vítima, causando sua morte. Provas ‘plantadas’, segundo o MP-SP MP-SP alega que a pistola foi ‘plantada’ pela equipe policial onde o homem foi morto Reprodução/MP-SP Após o disparo do tiro, o policial Eduardo entrou na casa, posicionando-se ele mesmo ao lado, para que a câmera corporal não captasse imagens de Rogério e, segundo o MP-SP, filmasse a inexistência da pistola atribuída ao ofendido; Segundo depois, o policial Augusto, já com a câmera obstruída, também entrou na casa. Segundo a agência, tinha o “objetivo de alterar o cenário dos acontecimentos”; Segundo o MP-SP, Augusto fingiu ter apreendido a pistola supostamente usada por Rogério; O órgão destacou ainda que o policial Eduardo, ainda evitando posicionar a câmera na direção da vítima, colocou um objeto sobre o armário, ação que teria sido captada pela sombra projetada na parede; Eduardo teria, com a câmera desobstruída, caminhado em direção ao armário onde momentos antes deixou o objeto, recolhendo um colete balístico que, segundo o MP-SP, também foi atribuído como propriedade da vítima; O MP-SP apurou que, antes do caso, esse colete foi levado para o Morro do Macaco, de forma oculta, com o objetivo de ser “plantado” no local de um possível confronto policial, como também teria sido registrado no câmera corporal de um agente; Eduardo teria escondido o colete balístico sob o casaco Rota, o que “causou aumento de volume nas costas, fato que mostrou que não era seu equipamento padrão”, segundo o MP-SP. A versão do Ministério Público da PM aponta que o colete apreendido no local foi levado por policiais Reprodução/MP-SP Os quatro PMs envolvidos na ação que culminou na morte de Rogério usavam câmeras nos uniformes, informação contida nos depoimentos prestados ao delegado do DP Sede do Guarujá, Otaviano Toshiaki Uwada. Segundo versão apresentada pelos PMs na delegacia, quatro policiais patrulhavam a região quando a população começou a apontar para um morro. Eles decidiram descer do veículo para verificar o que estava acontecendo. A polícia informou que as pessoas apontaram para uma casa, mas sem dizer quem morava nela. O local estava entreaberto, segundo depoimentos dos policiais, e “pela porta viram um indivíduo armado com uma pistola”. A versão oficial indica que a polícia mandou a pessoa largar a arma, mas a pessoa não obedeceu. O homem, identificado como Rogério de Andrade de Jesus, teria apontado uma pistola 380 na direção da equipe. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos
emprestimo banco juros
emprestimo consignado bradesco simulação
refinanciamento empréstimo
sac c6 consignado
quantos empréstimos o aposentado pode fazer
emprestimo pessoal em curitiba
simulador emprestimo consignado banco do brasil
simulador empréstimo consignado caixa
0