O governo brasileiro está em contato com a Colômbia e o México e os três países discutem em conjunto a possibilidade de elaborar uma nota conjunta, exigindo a divulgação da ata das eleições venezuelanas que deram a vitória ao presidente Nicolás Maduro. A posição é unir esforços dos países latino-americanos e de outros continentes para pressionar pela publicação do resultado. Por enquanto, o governo brasileiro adotou a postura de não reconhecer a proclamação dos resultados das eleições venezuelanas que indicam a vitória do presidente Nicolás Maduro até que a ata seja disponibilizada. A posição, por enquanto, é de cautela. A postura do Itamaraty não é condenar o resultado nem endossar a vitória de Maduro até que o resultado seja publicado.
Um embaixador do Itamaraty, que acompanha o desenvolvimento do resultado, disse reservadamente à CBN que o que “não funciona” é adotar a postura de alguns países de pré-julgar o resultado e, portanto, a orientação do Conselho de Relações Exteriores do Brasil. O ministério deve esperar e concentrar-se na disponibilização de resultados, independentemente das preferências ideológicas.
A postura do Brasil está alinhada com outras grandes nações que ainda não reconheceram a vitória de Maduro, como os Estados Unidos, a União Europeia, o México, o Chile e a Colômbia. Para este embaixador que acompanha o cenário, esta posição dos países da América do Sul e de fora da região indica a exigência de transparência no resultado. O Brasil, porém, mantém a postura de não aderir a sanções contra países, a menos que isso seja votado pelo Conselho de Segurança da ONU.
Em meio ao cenário de incertezas, a embaixadora brasileira na Venezuela, Gilvania Maria de Oliveira, foi convidada a estar presente em uma reunião para anunciar o resultado da vitória de Maduro, mas a orientação do governo brasileiro é que não faria sentido comparecer do Brasil, pois o país ainda aguarda a publicação da ata.
O professor de Relações Internacionais da UniArnaldo, Vladmir Feijó, avalia que se o Brasil pretende ser mediador entre o atual governo Maduro e a oposição, é razoável manter uma posição legalista.
“Internamente, os princípios de não ingerência em conflitos externos e de resolução pacífica de conflitos são facilmente justificados, com base na Constituição. Do ponto de vista da política externa, segue em linha com o que o enviado especial, Celso Amorim, já afirmou. disse , que aguarda a transparência do processo eleitoral, incluindo uma auditoria que possa ser verificada pelos observadores que lá estão, incluindo agências especializadas nesse sentido. Portanto, é coerente como tal. E o outro tema é se o país pretende ser. um mediador entre o governo e a oposição é razoável manter uma posição legalista”, afirma.
O assessor de assuntos internacionais da presidência, embaixador Celso Amorim, compareceu ao dia da votação em Caracas e permanece na Venezuela. Enquanto o Brasil mantém um tom mais moderado e reforça a soberania popular, outros países desafiaram ou parabenizaram Nicolás Maduro.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, pediu às autoridades eleitorais venezuelanas que publicassem contagens detalhadas de votos e falou de profundas preocupações sobre o processo. O presidente do Chile, Gabriel Boric, disse que no Chile nenhum resultado que não seja verificável será reconhecido. Outros países como Alemanha, Uruguai, Espanha, Itália, Equador, Peru, Colômbia, Guatemala e Panamá também estiveram nesta linha de contestar o resultado.
Por outro lado, Rússia, Cuba, Nicarágua, China, Honduras, Bolívia, Catar e Irã parabenizaram Maduro. O presidente cubano Miguel Díaz-Canel falou de uma vitória histórica. Vladmir Putin, presidente da Rússia, falou em construir uma nova ordem mundial justa e democrática
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