A investigação mostrou que o ex-marido da vítima deixou o irmão no local do homicídio pela manhã; Raquel foi morta com mais de 30 facadas por volta das 20h. Os suspeitos foram presos nesta quarta-feira (24). Raquel Cattani foi encontrada morta Reprodução A Polícia Civil informou que o assassino de Raquel Cattani ficou horas escondido em sua fazenda esperando que ela voltasse para casa para cometer o crime. Segundo as investigações, o assassinato foi ordenado pelo ex-marido da vítima, Romero Xavier, e executado pelo irmão dele, Rodrigo. A filha do deputado estadual Gilberto Cattani foi morta com mais de 30 facadas. Segundo a investigação policial, Romero levou o irmão de carro e o deixou escondido perto da casa de Raquel, na fazenda PH, pela manhã. Raquel estava ausente e só voltou por volta das 20h, quando foi esfaqueada. “Durante o interrogatório descobrimos que Rodrigo permanecia na fazenda durante o dia até o anoitecer e lá permanecia. Ele quebrou a janela do quarto das crianças e esperou a chegada da vítima”, disse o delegado Edmundo Félix. Em depoimento, Rodrigo Xavier admitiu que recebeu R$ 4 mil do irmão para matar Raquel. Ambos foram presos nesta quarta-feira (24). O g1 tentou contato com a defesa dos suspeitos, mas não conseguiu até a última atualização desta reportagem. O assassinato ocorreu no município de Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá, no dia 18. Segundo a polícia, ao longo do dia, o ex-marido de Raquel almoçou com o ex-sogro e depois levou os filhos do casal para Tapurah para criar um álibi e mantê-los afastados do local do crime. A investigação mostrou ainda que, durante a tarde, horas antes do assassinato, Romero ligou para algumas pessoas com quem nem tinha muito contato para beber e assar carne. À noite, ele foi a três casas noturnas em Tapurah. Segundo o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, César Augusto Roveri, Romero ainda ficou na casa do ex-sogro após o assassinato da ex-mulher. Cena de roubo foi forjada, diz policial Ex-cunhado de Raquel Cattani é preso por homicídio qualificado em Mato Grosso Inicialmente, a suspeita era de que o crime fosse roubo, roubo seguido de morte. No entanto, algumas evidências na casa da vítima levaram à conclusão de que o suposto roubo ali havia sido encenado. No local do crime, a perícia encontrou impressões digitais na janela quebrada por onde o criminoso entrou e uma pegada na tela de uma televisão que foi quebrada pelo assassino. O delegado Edmundo Félix explicou que as atenções se concentraram no ex-marido de Raquel após ser informado que este mantinha um comportamento possessivo e não aceitava o fim do relacionamento com a vítima. Em novas investigações, a Polícia Civil descobriu que o irmão de Romero tinha diversas condenações por furto e outros crimes, além de já ter sido usuário de drogas no passado. LEIA TAMBÉM Saiba quem era Raquel Cattani Ex-marido pegava filhos, fazia churrasco e ia a baladas para criar álibi falso, diz polícia VÍDEO: Ex-marido chorou durante velório acompanhado da família da vítima Com base nessas informações, a polícia foi até a casa de Rodrigo Xavier e encontrou no local um frasco de perfume que pertencia à vítima. Questionado, ele confessou o assassinato. Além do perfume, na casa do ex-cunhado foram encontrados um aparelho de som, um cinto, um porta celular e uma faca que pertencia a Raquel. Durante a prisão de Rodrigo, a polícia verificou que a bota que ele usava naquele momento apresentava uma pegada semelhante à encontrada na televisão que estava quebrada na casa da vítima. A motocicleta de Raquel e a faca utilizada no crime foram jogadas em um rio da região. A motocicleta foi encontrada pelos bombeiros na quinta-feira no rio. Raquel Cattani é seu ex-marido, Romero Xavier Reprodução Imagem do Drone mostra local onde Raquel Cattani foi assassinada em MT Reprodução
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