A declaração de acordo sobre tributação internacional, organizada pelo G20 Finance Track, inclui a defesa do combate à fome e à pobreza e “menções explícitas” à tributação dos super-ricos, agendas prioritárias da presidência brasileira no fórum. A informação foi dada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após o término das reuniões entre ministros da Fazenda e presidentes de Bancos Centrais do grupo, realizadas no Rio.
As reuniões resultaram num comunicado final e num documento separado sobre questões geopolíticas, que atrasaram as declarações ministeriais no G20 durante dois anos devido à falta de consenso sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia e o conflito na Faixa de Gaza. Fernando Haddad considerou a declaração ministerial uma “vitória”.
“Parece-me uma grande vitória para a diplomacia brasileira. O comunicado do G20 destaca o combate à fome, à pobreza e às desigualdades e inclui diversas menções explícitas à tributação dos super-ricos na agenda econômica internacional. o anúncio da trilha financeira Então, é um avanço muito significativo. Sempre estivemos otimistas com esse resultado, mas realmente superou as nossas expectativas iniciais”, destacou.
G20 Finance Track, com o ministro Fernando Haddad — Foto: Diogo Zacarias/MF
Questionado se a eventual vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos travaria as discussões a nível global, Haddad afirmou que cada país poderia procurar avançar, individualmente, nas propostas ligadas ao G20.
“A melhor solução é a acordada; se for consensual, é melhor, porque é mais eficiente. Mas os países acabarão por tomar medidas, independentemente de haver consenso ou não, para proteger as suas economias e garantir uma participação justa na os impostos pagos pelas multinacionais O fato é que é o início de um processo, e não será um governo ou outro que definirá o destino dessa ideia ou o ritmo de adoção. Depende do governo, na minha opinião. “, ele disse.
O Ministro das Finanças assinou também, juntamente com a Secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, um acordo de cooperação internacional para proteger o clima e desenvolver economias sustentáveis. O documento conjunto define quatro pilares: cadeias de produção de energia limpa, mercados de carbono de alta integridade, financiamento da natureza e da biodiversidade e fundos climáticos multilaterais. Pelo acordo, os dois países trabalharão na busca de investimentos para a transição energética.
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