Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), fraudes e ameaças são as ocorrências mais frequentes na região. Levantamento feito pelo EXTRA com base em dados de janeiro a junho deste ano do Instituto de Segurança Pública (ISP) revela os dias e horários em que os criminosos agem com maior frequência para cometer os dois crimes com maior número de ocorrências na Zona Oeste do Rio : fraudes e ameaças. Somando os recordes de quatro batalhões da região, o 31º BPM (Recreio e Barra da Tijuca), o 18º BPM (Jacarepaguá, Taquara, Tanque e Campinho), o 14º BPM (Gericinó, Bangu e Realengo) e o 40º BPM ( Campo Grande), foram 14.920 casos de desvios denunciados em delegacias e 5.522 de ameaças. Racismo em roda de samba e influenciador fugitivo: polícia busca os envolvidos Prisão e tortura: o drama oculto das vítimas de um centro clandestino de reabilitação em Nova Iguaçu Na região do 21º BPM (Recreio e Barra da Tijuca), fraude é comum às quartas-feiras. feiras, perto da meia-noite, e a ameaça às sextas, às 12h. Em Jacarepaguá, a maioria dos golpes é realizada às quintas-feiras, por volta das 10h, e as ameaças são feitas às quartas, às 8h, e aos domingos, às 10h. Do outro lado da Zona Oeste, na região de Bangu, as fraudes também ocorrem nas manhãs de quinta-feira, por volta das 10h, e os crimes de ameaça atingem seu pico às terças e quartas, às 8h, e às quintas, às 10h. Em Campo Grande, a maioria dos casos de fraude se concentra às terças-feiras, às 12h, e as ameaças são registradas às quartas-feiras, no mesmo horário. Nas demais áreas da cidade, o peculato também é o crime com mais registros. Porém, na Zona Sul, por exemplo, a segunda ocorrência mais comum é outra: roubo de celular. Na Zona Oeste, as ameaças estão entre os crimes mais frequentes justamente numa região onde grande parte do território é dominada por milícias. Golpe ‘Central’ No mês passado, uma quadrilha de 16 pessoas foi presa por fazer parte de um esquema criminoso que praticava um golpe falso de empréstimo consignado, no shopping Barra World, no Recreio, Zona Oeste do Rio. Uma placa falsa de uma operadora de telefonia móvel na fachada da loja clandestina serviu de disfarce. Todos os funcionários também usavam camisetas falsas da mesma operadora de celular. Os golpistas ligavam para os clientes e se passavam por operadores bancários para oferecer empréstimos. Segundo a polícia, eles tiveram acesso a informações do banco de dados do INSS e ofereceram parcelas reduzidas para atrair as vítimas. O foco dos criminosos eram os idosos. Números no estado No estado como um todo, o EXTRA também coletou, com base em dados do ISP, os horários de pico em que ocorrem alguns dos principais crimes que assustam a população. As primeiras horas de sol, por exemplo, trazem seus riscos. Este é o período em que se regista um aumento dos roubos em colectivos, que ocorrem, sobretudo, por volta das 7h00 de segunda-feira, quando muitas pessoas se deslocam para o trabalho. Veja abaixo os horários em que os crimes ocorrem com maior frequência:
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