Edifício entre o Cantagalo e o Pavão-Pavãozinho vai abrigar parte do batalhão de Copacabana

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O custo inicial da reforma será de R$ 15 milhões; também serão construídos restaurante e biblioteca O Edifício Polivalente Estadual, construído entre as décadas de 1960 e 1970, no alto do Morro do Cantagalo, em Copacabana, está sendo reformado e em breve abrigará parte do 19º BPM (Copacabana). Nesta primeira etapa, a obra custará R$ 15 milhões. Atualmente, o prédio abriga mais de 20 organizações, além de um campus da Faetec e um espaço de Afroreggae. O plano do governo do estado é atrair turistas para o local. Estupro: Polícia prende homem suspeito de abusar das próprias filhas Metodologia contra o crime: Técnica usada pela polícia do Rio pode descobrir se pintura é falsa sem colher amostras de tinta Obra começa no 1º andar do Prédio Multiuso, no Cantagalo Hermes de Paula / Agência O Globo A reforma será realizada em etapas. A primeira, que começou nesta quarta-feira, deverá ficar pronta até novembro, abrangendo o primeiro andar: incluindo reforma dos banheiros e elevadores. Uma biblioteca e um restaurante escolar serão construídos no local. Para isso, uma academia de dança de salão e um espaço de fisioterapia foram transferidos para uma sala não utilizada no mesmo andar. No final do corredor também está localizada a empresa Viva Rio, que não passará por reformas. Nos andares superiores ficam o Ciep e a Faetec, no 2º e 5º andares, respectivamente (que não sofrerão intervenção). O Museu da Favela (MUF), no 4º andar, passará por reformas —nas próximas etapas; bem como o 3º andar, que era subutilizado por uma pré-escola. Novo projeto do Edifício Multiuso Estadual, no Cantagalo Reprodução No lugar de revestimentos e móveis abandonados, além de cartazes colados nas paredes por ex-alunos, o espaço de 1.700 metros lineares abrigará a unidade da Polícia Militar. Os alunos foram realocados para o Ciep. Vizinho à sede da UPP Pavão-Pavãozinho/Cantagalo, inaugurada em 2011, o prédio receberá parte do 19º BPM (Copacabana). Serão construídos alojamentos e um rumb — como são chamados os locais onde são guardadas as armas — para os policiais, além de um elevador e um restaurante para uso exclusivo dos agentes. Já licitado, o projeto deverá ser executado em seis meses. Prédio no Cantagalo: Pré-escola dará lugar a parte do 19º BPM (Copacabana) Hermes de Paula / Agência O Globo Isso faz parte da lista de novos usos que serão dados ao prédio. O projeto faz parte do programa Cidade Integrada e é executado pela Empresa Estadual de Obras Públicas (Emop). — O Cidade Integrada, como programa de urbanização de favelas, aborda a questão da segurança como um de seus pilares. São obras, trabalhos técnico-estruturais, segurança e geração de renda. É a primeira vez que o estado inclui o tema segurança em um programa de urbanização de favelas — explica a arquiteta Ruth Jurgberg, coordenadora geral do Cidade Integrada. Depois que o Ciep deixou de usar todo o imóvel, ONGs e projetos sociais ocuparam informalmente o prédio. O trabalho do Governo do Estado mapeou 22 entidades instaladas no prédio e elas serão formalizadas: haverá um contrato de concessão, elencando direitos e deveres, como manutenção do próprio espaço e determinação de pagamento da conta de luz do seu empreendimento, atualmente despesas cobertas do Estado. Nos andares inferiores também funciona o Centro de Referência Juvenil, que oferece cursos de operação de drones, cílios e fotografia; rádio comunitária; a academia de boxe; Afrogames (do Afroreggae); além da piscina e de uma quadra, que está desativada. A área de lazer será reformada, com reforma da cerca e vestiários (previsão de quatro meses). A fachada do imóvel também passará por reforma. Isso leva mais tempo, e a construção deve levar mais de um ano. Três famílias que utilizavam o prédio como moradia deixarão o imóvel e receberão aluguel social por um ano. Onde atualmente existe estacionamento de motocicletas, serão instalados 15 quiosques para que as mulheres da comunidade possam vender produtos (como projeto de capacitação e geração de renda). Há também um outro projeto que visa ligar as favelas do Cantagalo, onde está localizado o prédio multiuso, e Pavão-Pavãozinho, por meio do chamado “Caminho da Arte”. A ideia é que cerca de 200 casas fiquem mais coloridas com o trabalho dos grafiteiros. Os moradores poderão escolher a paleta de cores, ou até mesmo se recusar a intervir na fachada de suas casas. O projeto, em fase final, também inclui novas grades e corrimãos em alguns pontos.



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