Uma estudante disse que o médico colocou a língua em seu ouvido e tocou seu seio com a boca. A Polícia Civil concluiu a investigação e o caso foi levado à Justiça. Médico acusado de crimes sexuais é condenado O médico acupunturista Cícero Valdizébio Pereira Agra foi condenado a seis anos e cinco meses de prisão pelo crime de estupro sexual mediante fraude contra duas mulheres. Os casos ocorreram em Crato e Juazeiro do Norte, municípios do Cariri cearense, em dezembro de 2021. Ele foi condenado a cumprir pena em regime semiaberto. Uma das vítimas tem paralisia cerebral e consultava um médico desde criança. A outra vítima disse que percebeu comportamentos inadequados durante as consultas. O advogado das duas vítimas disse que o próximo passo é reparar os danos através de ações cíveis. A defesa do médico disse que vai recorrer da sentença. Segundo a polícia, ele estaria cometendo o crime de violência sexual por meio de fraude, ou seja, quando uma pessoa usa sua posição, no caso de médico, para exercer atividade sexual que não corresponde à sua profissão. Relatos de vítimas Pacientes denunciam estupro sexual cometido por médico no Cariri Pelo menos duas mulheres prestaram boletim de ocorrência contra o médico. Na época, em entrevista à TV Verdes Mares, uma das jovens, a estudante Mariana Cavalcante, de 22 anos, disse que o médico colocou a língua no ouvido dela e tocou seu seio com a boca. “Do nada ele colocou a língua no meu ouvido e me virou. Então ele colocou a boca no peito dela. Então tive o instinto de empurrar e não sabia o que fazer. Fiquei em estado de choque e saí da sala como se nada tivesse acontecido.” A professora Meryslande Moreira, 40 anos, relata que o médico a tocou próximo aos seios e uma vez até deu tapinhas em suas nádegas durante uma das sessões. Pacientes denunciam médico por abuso sexual TV Verdes Mares/Reprodução “Ele fez uma massagem que voltava muito para as laterais dos seios. seios. Invadindo muito. Depois dele aplicar os copos, ele deu um tapa na minha bunda e saiu da sala. Seu atendente ficou me ligando, me mandando mensagens e perguntando se eu ia estar lá na consulta. A própria atendente confirmou o crime: “É uma pena que você não tenha sido o único. Muitos pacientes relatam esse mesmo acontecimento e infelizmente acabam não recorrendo mais ao tratamento e infelizmente não denunciam.” Também na época, a Unimed Cariri, onde o médico trabalhava, disse que repudia o caso e qualquer tipo de conduta que vai contra os princípios éticos da medicina e que o processo administrativo está sendo investigado Veja notícia do Ceará no g1 em 1 Minuto:
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