O evento acontece na manhã desta terça-feira (23), na sede da Bolsa de Valores, no centro de São Paulo. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) participa, na manhã desta segunda-feira (23), na B3, no centro da capital paulista, da cerimônia que marca a conclusão do processo de privatização da Sabesp. Na semana passada, a gestão estadual confirmou que o fundo de investimento Equatorial cumpriu os requisitos previstos na oferta pública inicial e, assim, adquiriu o bloco prioritário de 15% das ações da Sabesp. O grupo foi o único a apresentar proposta de compra e pagará R$ 6,9 bilhões pela participação da empresa. A mudança na composição da Sabesp faz parte da decisão do governo paulista de reduzir sua participação acionária na empresa – ou seja, de privatizar a empresa de saneamento. O Executivo paulista tinha 50,3% das ações e decidiu ficar com apenas 18%. A venda, portanto, foi de 32% das ações, sendo 15% para o grupo Equatorial e 17% para investidores, inclusive pessoas físicas. Os outros 49,7% das ações já estavam listadas em bolsa. Sobre a Sabesp Atualmente, metade das ações da empresa estão sob controle privado, sendo parte negociada na B3 e parte na Bolsa de Valores de Nova York, nos Estados Unidos. Em 2022, a empresa registrou lucro de R$ 3,1 bilhões. Desse valor, 25% foram revertidos em dividendos aos acionistas e R$ 2,4 bilhões foram destinados a investimentos. Atendendo 375 municípios com 28 milhões de clientes, o valor de mercado da empresa atingiu R$ 39,1 bilhões em 2022. Venda de ações No total, a venda de 17% das ações da empresa rendeu R$ 7,9 bilhões ao governo de São Paulo. O preço definido por ação foi de R$ 67 — mesmo valor negociado com a Equatorial Participações e Investimentos, investidor estratégico da Sabesp, que já havia adquirido 15% das ações por um total de R$ 6,9 bilhões. (leia mais abaixo) Somadas, as vendas totais, que correspondem a 32% das ações da empresa, resultaram em R$ 14,8 bilhões para os cofres do governo paulista. Os valores divulgados referem-se ao chamado “follow-on”, que é a oferta secundária de ações de uma empresa e o modelo escolhido para privatizar a Sabesp. Os investidores interessados tiveram de 1º a 15 de julho para reservar 17% das ações da empresa. Pessoas físicas também puderam participar. Ao longo da pré-venda, o total de buscas por ações mobilizou R$ 187 bilhões de investidores interessados em concorrer a um pedaço da empresa. A soma das vendas também coloca a privatização da Sabesp como a maior oferta pública de ações do ano no país. Como mostrou o g1, a principal forma de aquisição de ações da Sabesp durante a privatização foi por meio da reserva de ações —processo simples e que poderia ser realizado por meio da conta do investidor em qualquer corretora. No portal da corretora, os interessados poderiam procurar a opção “ofertas públicas” e escolher a Sabesp sob o código SBSP3. No momento da reserva, porém, o preço das ações da empresa ainda não havia sido definido. Os valores foram divulgados dias após o término do período de reserva. Constitucionalidade A privatização da empresa foi alvo de diversas ações da oposição, que evidenciaram irregularidades governamentais no processo. O PT questiona a constitucionalidade da lei de autoria do governo Tarcísio de Freitas e aprovada pela Assembleia Legislativa em dezembro de 2023. O partido pede a suspensão da eficácia dos atos administrativos do Conselho de Administração da empresa e do Conselho de Administração do Programa Estadual de Desestatização (CDPED). O partido argumenta que a lei viola os princípios da Administração Pública: legalidade, moralidade, impessoalidade, igualdade, publicidade e eficiência. Na quinta-feira (18), a Advocacia-Geral da União defendeu a suspensão do processo. A AGU afirmou que os fatos narrados e os documentos mostram que esses princípios não foram observados no processo de privatização da empresa, que é uma empresa constituída por participações de mercado que faz parte da administração indireta do estado de São Paulo. Porém, no sábado (20), o pedido foi rejeitado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. Segundo o ministro, “não cabe ao STF arbitrar as conveniências políticas e os termos e condições do processo de privatização da Sabesp”. LEIA TAMBÉM Equatorial: conheça a empresa que comprou 15% das ações da Sabesp Governo de SP confirma Equatorial como investidor estratégico Sabesp: como comprar ações e o que dizem analistas sobre a empresa Privatização da Sabesp: gestão Tarcísio confirma Equatorial como investidor estratégico
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