Procon-SP detalhou o que o consumidor brasileiro pode e deve fazer se você foi afetado pelo “apagão cibernético” que foi registrado na madrugada desta sexta-feira (19). A entidade explicou os procedimentos em caso de perda ou atraso de voos, problemas com serviços de telecomunicações (como internet ou sinal de celular) e bancos.
As dicas envolvem as medidas mais adequadas a serem adotadas em cada caso por clientes e empresas. “O Código de Defesa do Consumidor protege os direitos de quem poderá sofrer prejuízos, bem como estabelece deveres para os fornecedores igualmente impactados”, diz o Procon-SP.
Atrasos em voos
- Se o atraso foi de uma horao consumidor tem o direito de utilizar canais de comunicação, como internet e telefone;
- Em Atrasos de 2 horasa empresa deve “oferecer alimentação adequada”;
- Se o atraso for superior a quatro horas, o cliente tem direito a serviços de alojamento (em caso de pernoite) e transfer. Além disso, você pode solicitar a alteração do voo, alterar o meio de transporte ou solicitar o reembolso do valor total da passagem.
Nestes casos, a companhia aérea “não é obrigado a manter assistência material” e, caso o cliente já esteja na cidade de destino, a empresa deverá “oferecemos apenas transporte para sua casa e de lá para o aeroporto“.
serviços de telecomunicações
As empresas precisam entrar em contato com o consumidor por algum canal e informar um prazo para devolução dos serviços.
O tempo de interrupção deve ser “descontado proporcionalmente na próxima faturaA ideia é que a empresa tenha formas alternativas de comunicação que não envolvam sistemas próprios ou aplicativos instáveis.
Serviços bancários
Em caso de problemas com bancos, o consumidor”não suportará quaisquer perdas devido a falha de serviço“, como cobrança de multa ou juros por atraso. Caso a paralisação cause algum prejuízo, o fornecedor deverá garantir uma alternativa para a operação.
Os serviços bancários podem ter ficado instáveis no incidente.Fonte: GettyImages
Como os serviços digitais são oferecidos pelos bancos, são eles que “deve ser responsável por quaisquer erros que possam ocorrerPor fim, a ideia é que você mantenha o protocolo de atendimento e, na falta de uma solução tempestiva, peça ao banco que assuma ou pague uma indenização em caso de prejuízo.
Qual foi o “apagão”?
Uma falha registada pela empresa de cibersegurança CrowdStrike resultou na indisponibilidade de diversos serviços como bancos, bolsas de valores, estações de televisão e companhias aéreas.
A ferramenta que resolveu os problemas foi o Falcon, amplamente utilizado pela plataforma de comunicação em nuvem Azure, da Microsoft. Por isso, os sistemas Windows foram afetados — e a famosa “Tela Azul da Morte” foi vista em terminais e monitores de atendimento ao cliente em diversas partes do mundo.
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