Grande parte do mundo acordou nesta sexta-feira (19) com um enorme “apagão cibernético”. A crise de TI foi causada por uma atualização problemática de um dos sistemas de segurança da plataforma Azure da Microsoft, implementado pela empresa de segurança digital CrowdStrike.
A CrowdStrike é uma empresa global de segurança cibernética e inteligência de ameaças. Foi fundada em 2011 por George Kurtz (atual CEO), Dmitri Alperovitch e Gregg Marston, e está localizada em Autin, Texas, Estados Unidos.
Desde a sua fundação, o CrowdStrike ajudou na investigação de vários ataques cibernéticos conhecidoscomo a invasão dos serviços da Sony Pictures em 2014 e os ataques cibernéticos de 2015-2016 ao Comitê Nacional Democrata (DNC), o órgão oficial do Partido Democrata dos EUA.
CrowdStrike é fornecedora de um dos sistemas de segurança digital líderes mundiais. (Imagem: Getty Images)Fonte: GettyImages
Atualmente, o CrowdStrike é considerado um dos maiores players do segmento, sendo um dos desenvolvedores de técnicas e aplicativos para sistemas antivírus altamente confiáveis. A empresa também investe em inteligência artificial e machine learning para desenvolver soluções ainda mais eficientes contra invasões.
O que é CrowdStrike Falcon?
Entre seus serviços está o CrowdStrike Falcon Sensor. Lançada em 2013, a tecnologia implementa inúmeras soluções de “Endpoint Security Solutions” e fornece inteligência contra ameaças digitais.
O termo “ponto final” equivale à expressão “ponto final” ou “ponto final”. Ó termo é usado para identificar sistemas finaisou seja, computadores, notebooks, smartphones e tablets conectados em rede.
A solução da CrowdStrike, Falcon, protege dispositivos endpoint contra ameaças digitais. (Imagem: Getty Images)Fonte: GettyImages
Geralmente, dispositivos ponto final são os principais alvos de invasões, pois geralmente tratam de envio e recebimento de dados.
É aí que entra a plataforma Falcon: o ferramenta é usada para detectar e responder a ameaças em sistemas ponto final – quase como um antivírus tradicional. Ele monitora as vulnerabilidades exploradas nesses dispositivos e os protege, se necessário, conforme explica o especialista da Universidade de Melbourne, Toby Murray.
Por causa disso, o Falcon está presente em uma infinidade de computadores e sistemas em todo o mundo. Se detectar um problema, ele precisa interromper a comunicação do dispositivo infectado e impedir a proliferação do ataque.
Atualização problemática causou o problema
Você Os privilégios de acesso muito elevados do Falcon tornam-no um programa quase intrínseco ao sistema operacional. Por conta disso, qualquer mau funcionamento pode causar instabilidade no aparelho — e, como está presente em vários, o impacto é imenso.
Foi o que aconteceu nesta sexta-feira (19): uma atualização lançada para o Falcon fez com que muitos computadores com Windows 10 travassem, impedissem a reinicialização e exibissem a clássica tela azul da morte (BSOD).
Após o caos, a empresa isolou o problema e implementou uma solução emergencial, restabelecendo os serviços em todo o mundo.
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