Criminosos estão se juntando a grupos de ódio no Telegram para crie e compartilhe imagens pornográficas falsas de fotos reais de mulheres Brasileiro com o uso de ferramentas de inteligência artificial. Conforme revelado por um relatório da BBC Nesta quinta-feira (18), as assembleias são feitas sob encomenda e geralmente atingem pessoas próximas de quem pede, como vizinhos, colegas e até parentes.
Uma das vítimas foi a bartender “Ana” (nome fictício), cuja foto foi modificada por meio de IA. A imagem original, em que ela está ao lado da mãe, foi alterado para que ambos aparecessem nus. A mãe da vítima é uma religiosa de 65 anos.
Ferramentas avançadas de IA otimizam o trabalho de manipulação de fotos. (Imagem: Getty Images)Fonte: Imagens Getty/Reprodução
A imagem pornográfica deepfake era compartilhado com um link para o perfil da mulher no Instagram. Ela descobriu que havia sido alvo de um desses grupos por meio de mensagens na rede social e decidiu investigar o caso.
Ana acredita que a montagem é uma retaliação por uma postagem compartilhada no Facebook. A publicação alertou que participantes de uma comunidade da plataforma Meta estavam manipulando fotos de mulheres conhecidas, adicionando rostos de vítimas em cenas de sexo ou inserindo corpos nus nas imagens originais.
Comunidades pornográficas deepfake
Em busca dos autores da montagem, o barman se deparou com vários Páginas do Facebook que promovem comunidades pornográficas deepfake no Telegram. Durante a investigação, ela conseguiu acesso a um grupo fechado no aplicativo de mensagens e compartilhou os detalhes com o BBC.
Segundo a publicação, o participantes encomendam deepfakes pornográficos com fotos de mulheres que conhecem e recebem a imagem alterada algum tempo depois. Os diálogos entre eles também chamaram a atenção, com grande quantidade de conteúdo misógino.
Criminosos vomitam ódio contra mulheres em grupos nas redes sociais e no Telegram. (Imagem: BBC/Reprodução)
Ana descobriu os dados com um dos administradores e repassou para a polícia de São Paulo (SP). Junto com outras vítimas, ela planeja responsabilizar legalmente os responsáveis pelo grupo no Telegram.
O que dizem as plataformas?
Para o relatório de BBC, Meta disse que usa IA e equipes humanas para revisar conteúdo no Facebook e Instagram. Segundo a big tech, postagens que violem as políticas da empresa poderão ser removidas.
O Telegram informou que moderou “conteúdo prejudicial” desde a sua criação. A plataforma revelou ter um sistema de monitoramento proativocombinado com relatórios de usuários, capaz de remover “milhões de itens de conteúdo prejudicial todos os dias”.
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