Elisabeth Morrone tem 90 dias corridos, a partir de 30 de abril, para deixar o condomínio onde foi acusada de chamar o vizinho de ‘macaco’ e ameaçá-lo. Sua defesa afirma que recorrerá da sentença. Elisabeth Morrone e o filho fizeram ameaças contra Eddy Júnior na noite do dia 18 de outubro, em um condomínio na Barra Funda. Reprodução/TV Globo A Justiça de São Paulo decidiu que a aposentada Elisabeth Morrone e seu filho devem deixar o condomínio onde moram na Barra Funda, Zona Oeste da capital paulista, após se envolverem em um episódio de racismo contra o comediante e músico Eddy Júnior. A decisão foi tomada pela juíza Laura de Mattos Almeida, da 29ª Vara Cível da capital, que deu prazo de 90 dias, contados a partir de 30 de abril, para que Morrone e o filho abandonassem o local por “comportamento antissocial”. Clique aqui para se inscrever no canal g1 SP no WhatsApp A medida atende a uma solicitação feita pela administração do próprio Condomínio United Home & Work – Home, devido à confusão ocorrida em outubro de 2022. “O comportamento antissocial em questão restringe o direitos de propriedade dos demais condóminos do edifício. E a impossibilidade de conviver harmoniosamente no condomínio permite que os condôminos adotem medidas de restrição ao direito de propriedade do antissocial, além daquelas previstas no artigo 1.337 do Código Civil”, disse o juiz. A expulsão de Morrone do prédio já havia sido decidida em reunião de condomínio e o juiz entendeu que a decisão da maioria dos condôminos é válida e, portanto, deve ser ratificada pela Justiça. “Neste caso, a restrição à fruição do imóvel para impossibilitar a habitação é efetivamente uma medida adequada e necessária para restabelecer a ordem no condomínio, não sendo descabida a aplicação da sanção limitativa do direito de propriedade, dada a grave conduta praticada pelo condômino, o que demonstra o acerto da deliberação dos demais condôminos que, por ampla maioria, em reunião extraordinária realizada em 30 de novembro de 2022, optaram por ajuizar esta ação liminar”, disse Laura de Mattos Almeida. Moradores do condomínio da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo, tomam medidas contra o vizinho acusado de racismo pelo humorista Eddy Júnior. Reprodução/TV Globo Apesar de expulsa, Elisabeth Morrone mantém a propriedade do apartamento e pode alugar ou vender o imóvel. Ela simplesmente não pode voltar a morar no espaço, segundo entendimento do juiz. Além da expulsão, Morrone recebeu duas multas no valor de R$ 1.646,13 e R$ 5.259,6 por questões relacionadas à confusão daquele dia. A defesa da aposentada foi contatada e disse que irá recorrer da decisão. Os advogados não informaram se Morrone ainda mora no condomínio. O músico Eddy Júnior saiu de seu apartamento logo após as agressões racistas, nas quais foi chamado de “macaco” pelo aposentado. Justiça proíbe vizinho do influenciador Eddy Jr. de abordá-lo História Em julho de 2023, Elisabeth Morrone e o filho se tornaram réus pelo crime de ameaçar o comediante Eddy Jr. Elisabeth também foi processada por injúria e agressão racial. Vídeos obtidos pelo g1 na época mostraram Elisabeth, que era vizinha de Eddy, chamando o artista de “macaco”, e também ela e o filho com garrafa e faca nas mãos em frente ao apartamento do humorista. Na gravação feita pela artista, a aposentada também chama o menino de “ladrão, sujo e imundo”. A investigação da Polícia Civil sobre o caso foi concluída em 23 de março de 2023, sem indiciamento pelos crimes. Câmera registra vizinhos com faca e garrafa na porta de humorista vítima de racismo em SP. No boletim de ocorrência, a delegada escreveu que a investigação foi concluída e que tinha a “sugestão de abertura de incidente de loucura mental”. .” O caso foi então encaminhado ao MP. Na delegacia, a aposentada flagrada usando insultos racistas contra o comediante Eddy Junior, em São Paulo, não se manifestou em seu depoimento à polícia, mas apresentou defesa. Ela alegou que não se lembra da confusão na madrugada do dia 18 de outubro por conta dos medicamentos. O comediante Eddy Jr. (à esquerda), o filho do vizinho (ao meio) e Elisabeth Morrone (à direita) Reprodução Elisabeth Morrone esteve na delegacia no dia 18 de novembro de 2022 e não respondeu às perguntas. A mulher apresentou petição de defesa feita por seu advogado e apresentou um pendrive com dois arquivos. “A investigada estava tão atormentada e perturbada, nervosa e com taquicardia, mesmo sob efeito de medicamentos para tentar dormir, que nem consegue se lembrar dos acontecimentos ocorridos no dia 18”, escreveu ela no documento. O aposentado negou insultos racistas. Porém, um relatório do Instituto de Criminalística feito em arquivo de vídeo indicou que Elisabeth disse a frase: “fora, macaco”. Para a análise, os especialistas trataram o áudio com normalização e redução de ruído. Na normalização, há um “ganho” no arquivo. O conjunto melhora o material. Outra vítima Tempos depois, outro morador do condomínio afirmou ter sofrido ataques racistas por parte do aposentado. A advogada Nayara Cruz disse que ela e o filho foram discriminados por Elizabeth. Ela também foi entrevistada na delegacia. Um boletim de ocorrência foi registrado pelo marido em 2021 contra a aposentada. “Ela me abordou perguntando por que eu estava na academia, porque o uso da academia era restrito aos moradores. Eu disse que era residente e ela me perguntou quanto paguei pelo meu apartamento. Teve outro episódio em que ela foi agressiva com meu filho, que estava no corredor brincando com outras crianças. Ela chamou meu filho de vagabundo e disse que ele não poderia estar na portaria do prédio”, relatou a vítima. Na época, a defesa de Elisabeth Morrone afirmou desconhecer o caso.
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