Os dados são da Cetesb, que informou que a usina de onde saiu o poluente que causou a morte de toneladas de peixes há uma semana já havia sido alertada no passado por operar sem licença. Rio Piracicaba amanhece com milhares de peixes mortos neste domingo Gian Carlos Machado/Arquivo pessoal Cartão postal e uma das referências turísticas de Piracicaba (SP), o Rio Piracicaba registrou 17 episódios de mortes de peixes nos últimos 10 anos no trecho que percorre através da cidade. Os dados são da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). “Dados dos nossos relatórios de qualidade da água, disponíveis no site da Cetesb, indicam que ocorreram 17 episódios de mortalidade entre agosto de 2014 e julho de 2024 no rio Piracicaba, na cidade de Piracicaba”, disse a empresa em resposta ao g1. A última delas aconteceu há uma semana, no último domingo (7). Uma descarga orgânica atingiu 42 quilômetros de profundidade, a partir de Ribeirão Tijuco Preto. Um mutirão realizado após a contaminação retirou 2,9 toneladas de peixes mortos do rio. O caso é investigado pelo Ministério Público e pela Cetesb, que informaram ter identificado a usina de onde veio o poluente. LEIA TAMBÉM: Cetesb identifica indústria responsável pela morte de peixes Comitê sugere liberar mais água do reservatório: ‘solução paliativa’ VÍDEO: Imagens aéreas mostram rio cheio de espuma Neste caso mais recente, segundo a agência, o despejo irregular de resíduos industriais já foi paralisada e a origem da substância poluente e tóxica foi a São José S/A Açúcar e Álcool. Multa por morte de peixes no Rio Piracicaba pode chegar a R$ 50 milhões, diz Cetesb Alerta por operar sem licença Cetesb detalhou ao g1 que registrou, em 20 de janeiro de 2020, a paralisação das atividades da empresa, que permaneceu sem operação até o ano 2023. Nesse período, um pedido de licença foi negado em 2018. Em meados de 2018, ainda segundo a empresa ambiental, a empresa recebeu um auto de infração por operar sem renovação da licença da Cetesb. “Após um período de atividades suspensas, a empresa solicitou a renovação da sua licença de funcionamento e obteve, em fevereiro de 2023, uma licença válida até outubro de 2025. Mas só iniciou as atividades para a atual colheita em 2024”, acrescentou. Até o momento não houve nenhuma multa aplicada à empresa. Porém, em relação ao caso registrado na semana passada, a Cetesb prevê a aplicação de multa de até R$ 50 milhões. Imagem aérea mostra poluição do Rio Piracicaba com espuma que causou mortes de peixes Reprodução/ EPTV Recuperação de peixes pode levar até 9 anos A recuperação da população de peixes do Rio Piracicaba após a mortalidade mais recente pode levar até nove anos para acontecer, o que equivale a três gerações de animais. A estimativa foi feita pelo analista ambiental Antonio Fernando Bruni Lucas, em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo. “Esses peixes não vão mais se reproduzir, morreram. Vai ter reprodução? Provavelmente vai ter reprodução, porque tem outros cardumes. Não matou o rio inteiro, não teve essa mortalidade no rio inteiro, mas dentro dessa faixa perdemos uma população. Essa população contribuiria para a reprodução deste ano”, explicou o especialista. “Então, essa população não contribuir vai fazer com que os estoques diminuam. Uma população nova, para chegar, depende de mais ou menos três anos para se tornar fértil, para se tornar adulta. E, para repor o estoque, a gente calcula mais ou menos alguma coisa em torno de três gerações, de sete a nove anos, mais ou menos, dependendo da espécie”, acrescentou. A EPTV e o g1 contataram a Usina São José S/A Açúcar e Álcool e aguardam posicionamento sobre o caso. Peixes agonizam às margens do rio Piracicaba após descarga irregular Reprodução/EPTV Veja mais notícias sobre a região na página do g1 Piracicaba.
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