Para entender as consequências do ataque contra Donald Trump, em comício na Pensilvânia, nos Estados Unidos, a CBN entrevistou, neste domingo (14), o professor do Departamento de Ciência Política do Berea College Carlos Gustavo Poggio. Os Estados Unidos, Donald Trump, foi baleado neste sábado (13) durante um comício na cidade de Butler, no estado da Pensilvânia. O FBI identificou e matou o atirador envolvido na tentativa de assassinato, Thomas Matthew Crooks.
Carlos Gustavo Poggio explica que ainda não se sabe se, no longo prazo, Joe Biden continuará a ser o candidato do Partido Democrata, e destaca a importância da convenção partidária.
“As eleições nos Estados Unidos não vão acontecer, pelo menos nos próximos três meses, ou seja, ainda temos muito tempo de campanha até às eleições. Nem sabemos, por exemplo, se Joe Biden será o candidato do Partido Democrata em três meses No curto prazo, na próxima semana, a partir de segunda-feira, começa a convenção do Partido Republicano, um evento decisivo para a ascensão ou queda da popularidade de um candidato. A convenção é quando você oficializa o candidato. , historicamente, há um aumento nos números do candidato, e isso se soma à comoção em torno de Donald Trump, um candidato que sofre um ataque e que, portanto, se torna objeto de comoção para grande parte da população norte-americana. reforça uma imagem que é assim, ‘Eu, Trump, sou forte, Biden é fraco e frágil’, e esta é uma imagem que reforça esta imagem de força que Donald Trump pretende projetar”, analisa.
O especialista avalia como o ataque contra Trump poderia incentivar a radicalização da sociedade. Para ele, além disso, existe um fator psicológico que deve ser levado em consideração.
“Você tem um caminho, que seria um caminho para buscar a unidade do país, para chegar à conclusão de que não é possível continuar assim, esse seria o caminho ideal, não é o caminho que eu acho que nós seguirá. Eu acho que vamos seguir o outro caminho, que é o pior de todos, que é este, reforçando ainda mais essa retórica de polarização, radicalizando ainda mais alguns indivíduos. Vamos olhar para isso e dizer: olha, desde então. Se você puder atirar em Trump, então eu atirarei também em Joe Biden, ou seja, um processo de maior radicalização entre alguns indivíduos. Talvez haja uma questão de problemas psicológicos, uma série de variáveis que são altamente polarizadas. sistema traz um ponto de vista de prejuízo à sociedade”, afirma.
Poggio acredita que o ataque contra Trump pode agravar o cenário extremista, em todo o mundo, como no Brasil. O professor entende que haverá incentivo ao ódio como ferramenta política.
“Não tenho motivos, dado o que tenho observado no desenvolvimento da política no Brasil, para ser otimista no sentido de que isso poderá levar a um ponto de inflexão e as pessoas finalmente compreenderão os danos de uma retórica política que desumaniza os outros. isso vai acontecer justamente como um incentivo para que aconteça exatamente o contrário. O que se descobriu nos últimos 10 anos foi a grande utilidade do ódio como ferramenta política, o ódio é uma grande ferramenta eleitoral, isso foi explorado por uma série de políticos”, ele analisa.
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