Na última terça-feira (9), o governo de Minas Gerais havia pedido mais prazo ao STF para começar a pagar a dívida, superior a R$ 160 bilhões. Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Nova) TV Globo/ Reprodução O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin convocou o governo de Minas Gerais para comentar o pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para que o estado retome o pagamento da dívida com a União. Na última terça-feira (9), o governo mineiro havia pedido ao STF mais prazo para iniciar o pagamento, até que o Congresso avalie o projeto de lei apresentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), para tentar resolver a dívida dos estados com o União. Ou, pelo menos, até 28 de agosto, quando a Corte analisará a questão. Porém, nesta sexta-feira (10), a AGU se manifestou contra um novo adiamento do pagamento da dívida. Em abril, o STF já havia permitido a prorrogação do prazo em 90 dias, até 20 de julho. “O ente mineiro está simplesmente usufruindo da suspensão de sua dívida por períodos sucessivos, sem retomar os pagamentos ou implementar satisfatoriamente medidas de reequilíbrio”, diz trecho do comunicado da AGU. O órgão argumentou que esperava que, durante as “sucessivas suspensões”, Minas Gerais aderisse ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) para a “devolução lenta e gradual do pagamento das parcelas do seu refinanciamento com a União”, o que não acontecer. “A União, mais uma vez, solicita que qualquer nova prorrogação do prazo […] estará condicionado ao cumprimento das contrapartidas impostas pelo ordenamento jurídico sobre a matéria, em especial, a retomada do pagamento das parcelas do seu refinanciamento junto ao ente central, como se fizesse parte do Regime de Recuperação Fiscal”, solicitou a AGU. Neste sábado (13), além do estado de Minas Gerais, Fachin convocou a presidência do Senado “para prestar as informações que julgar cabíveis” sobre o projeto de lei de Pacheco. O g1 questionou o governo de MG sobre o assunto, mas não obteve resposta até o. última atualização deste relatório. ‘Avanço muito grande’, diz Zema sobre projeto de Pacheco para resolver dívida dos estados com a União ‘Avanço muito grande’, diz Zema sobre projeto de Pacheco para resolver dívida dos estados com a União Entenda Minas Gerias tem uma dívida com a União que ultrapassa R$ 160 bilhões O passivo teve origem na década de 1990 e cresceu ao longo dos anos Em 2018, na gestão do ex-governador Fernando Pimentel (PT), o estado obteve liminar do Supremo. . Federal (STF) que suspendeu o pagamento. Desde então, a dívida foi suspensa por sucessivas decisões judiciais. Em 2019, o governador Romeu Zema (Novo) enviou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) um projeto de lei para permitir a adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que nunca foi votado. O RRF foi criado em 2017 durante o governo do ex-presidente Michel Temer. A ideia é que estados em desequilíbrio fiscal tenham acesso a benefícios, como suspensão do pagamento de dívidas, desde que adotem medidas de controle de gastos. O plano de recuperação fiscal de MG prevê que, ao final de nove anos, o estado comece de fato a quitar a dívida. Nesse período, ele pagaria apenas os juros. O RRF é alvo de críticas da oposição por determinar o congelamento dos salários dos servidores e um teto de gastos. Como alternativa ao RRF, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, apresentou um novo projeto de lei para tentar resolver a dívida dos estados. Entre as medidas previstas está o pagamento do valor em até 30 anos e a redução de juros em troca da federalização de ativos estaduais. O projeto de Pacheco ainda terá que ser votado no Congresso e sancionado pelo presidente Lula (PT) para virar lei. Vídeos mais vistos no g1 Minas:
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