A missão da dupla é facilitada pelo técnico Rafael Paiva, que revigora a autoestima do time. Um time de futebol é o resultado mais visível de um clube. Quando a organização não consegue parecer forte em seus princípios, planos e objetivos, os atores não conseguem representar a instituição da forma esperada. O trabalho não flui. A qualidade individual diminui e o estado de espírito não ajuda na busca por resultados. O momento do Vasco retrata bem isso. O projeto do 777 Sócios, até então majoritário na SAF Cruz-Maltina, nunca conseguiu fazer com que os atletas entendessem a grandeza do clube. Seja com Luiz Mello ou Lúcio Barbosa, como CEO da empresa, ou com Paulo Bracks ou Alexandre Mattos como diretores de futebol. O presidente Pedro Paulo e o diretor Felipe Loureiro, a dupla Pedrinho e Felipe Maestro que tanto alegrou a torcida, conseguiram fazer com que os jogadores encarnassem a alma vascaína. Facilitado, claro, pela competência do técnico Rafael Paiva, que trouxe da base um modelo de gestão de elenco mais consistente. O Vasco venceu o Corinthians por 2 a 0, em São Januário, na noite desta quarta-feira, e quebrou a seca de mais de uma década em jogos entre os dois times. E mesmo sem jogar o que puder. A aplicação tática fortaleceu o coletivo e isso ajudou na busca pela eficiência técnica. Foi a quarta vitória da equipe nos últimos seis jogos, a terceira consecutiva. Um momento propício para a utilização de jovens jogadores e fundamental para que grandes valores como o jovem meio-campista Sforza, por exemplo, mostrem que pode ser mais do que uma promessa argentina. Ontem, o clube apresentou o meia-atacante Philippe Coutinho e contratou o meia Souza e o atacante Alex Teixeira. Três peças que, independentemente dos valores individuais, podem levar este trabalho a outro patamar. Quem sabe até sonhe com a classificação do Vasco para uma das Copas Conmebol de 2025. A última participação na Sul-Americana foi há quatro anos, e a mais recente na Libertadores foi há seis anos, no já distante 2018. Ficou preso . Júnior Pedroso, mandatário de Gabigol, fez mais exigências ao Palmeiras para assinar contrato de quatro anos a partir de 2025 e abriu nova discussão com o clube paulista. Ontem, o jogador assinou a súmula da sua sexta partida pelo Flamengo. Caso seja listado para um novo confronto do Campeonato Brasileiro, não poderá mais ser inscrito por outro clube nesta janela para novas inscrições.
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