Segundo especialistas, a ferramenta tem como objetivo identificar a presença de bactérias nas mãos dos profissionais de saúde, incentivando-os a melhorar a higiene. Pesquisadores da Unicamp e do CTI criam método para identificar bactérias nas mãos Uma tecnologia desenvolvida por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer pode ajudar a reduzir casos de infecções hospitalares. A criação é um sensor capaz de detectar, em poucos minutos, a presença de uma bactéria resistente, comum e muito prejudicial à saúde. A ferramenta, que funciona com o apoio de um celular e um aplicativo previamente instalado, identifica o staphylococcus aureus na pele humana (entenda como funciona a seguir). Segundo dados da Agência Nacional de Saúde (ANS), a bactéria está entre as causas de mais de 45 mil mortes anualmente. A transmissão ocorre por contato e, por isso, especialistas explicam que o público-alvo da ferramenta são os profissionais de saúde: o sensor consegue encontrar a bactéria em suas mãos, incentivando-os a melhorar a higiene antes de realizar procedimentos e minimizando o risco de contaminação aos pacientes. Participe do canal g1 Campinas no WhatsApp Como funciona o sensor? O aparelho é composto por pequenas placas, que parecem um chip, e um sensor que é conectado a um celular. A estrutura funciona da seguinte forma: Primeiramente o profissional de saúde coleta o material biológico da mão que será analisado. Isso pode ser feito com lenços ou hastes flexíveis, por exemplo; Uma gota da amostra é colocada em uma das placas, que é conectada ao conector, formando uma espécie de sensor; O sensor transmite as informações para o celular e um aplicativo interpreta os dados e mostra o resultado em gráficos; Nesse processo, a ferramenta mostra se a bactéria está ou não presente na amostra. Toda a avaliação é realizada num período de 10 a 30 minutos. O resultado é mais rápido que outros métodos de detecção já existentes no mercado, o que permite um atendimento mais rápido. Sensor de bactérias criado na Unicamp pode reduzir infecções hospitalares Reprodução/EPTV Por que o sensor é útil? Segundo Noemi Roza, bióloga e doutora em ciências pelo CTI, “qualquer ser humano tem contato com essa bactéria, principalmente nas mãos, onde tocamos e manipulamos objetos. Normalmente, não causa danos graves”. “Mas em ambiente hospitalar, onde as pessoas já têm um sistema de defesa mais fraco, têm baixa resistência, a presença de qualquer microrganismo pode piorar a situação daquela pessoa que está doente”. Uma pessoa debilitada que tenha contato com a bactéria pode ter uma infecção hospitalar, que é responsável por doenças como: pneumonia inflamação do coração inflamação dos ossos sepse (infecção generalizada) Com o sensor, a proposta é que os profissionais de saúde possam realizar testes com o sensor e, caso a bactéria esteja presente nas mãos, reforçar a limpeza para evitar transmissão ao paciente. “Seriam testes rápidos que poderiam ser aplicados inclusive em processos pré-cirúrgicos. Tudo o que se faz atualmente são métodos clássicos, que levam 24 horas, às vezes 48 horas, para detectar as mesmas bactérias. explica Rangel Arthur, professor da Faculdade de Tecnologia da Unicamp. Expectativas Segundo os pesquisadores, o trabalho pode ir além: além de analisar mãos, o aparelho também pode ser aprimorado para avaliar instrumentos cirúrgicos. Além disso, com adaptações, o sensor pode ajudar a detectar outros microrganismos. “A ideia é que no futuro possamos disponibilizar o aparelho de forma mais amigável, com alguns totens espalhados pelos hospitais, para que possamos detectar e prevenir esses casos com mais rapidez”, afirma o pesquisador Henry Godoi. VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e Região Veja mais novidades sobre a região na página do g1 Campinas.
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