Na despedida da série “O que falta no seu bairro”, conversamos com moradores da subprefeitura da Sé, no Centro. Fazem parte desta subprefeitura nove bairros: Sé, Cambuci, Liberdade, Bela Vista, República, Sé, Bom Retiro, Santa Cecília e Consolação.
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No centro de São Paulo, onde a cidade começou a se formar, vivem pouco mais de 450 mil pessoas. Muita gente também trabalha, faz compras ou frequenta a região, que conta com grandes centros comerciais, como o 25 de Março; financeiro, no caso da Avenida Paulista; pontos turísticos, como Sé, Luz e República; e noturnos, como Santa Cecília.
O Centro conta ainda com diversos equipamentos culturais, como o Museu da Língua Portuguesa, a Biblioteca Mário de Andrade e o Teatro Municipal.
Mas alguns paulistanos estão parando de visitar grandes áreas do centro, assustados com a insegurança. O problema é ainda mais sentido por quem mora na região. Foram muitas mensagens falando sobre isso.
Segundo dados do governo do Estado, o número de roubos e furtos registrados no Centro caiu nos primeiros cinco meses do ano. Na Delegacia da Sé, essa redução ultrapassou os 55%. E, em Campos Elísios, 45%.
Mas os números ainda são altos. No DP Sé, por exemplo, foram mais de 4,7 mil furtos e roubos nos primeiros cinco meses do ano. São quase 20 casos por dia só neste DP.
Uma pesquisa do Instituto Travessia a pedido do jornal O Globo, porém, mostrou que, em maio, metade da população acreditava que a segurança no Centro havia piorado nos últimos dois meses.
Por outro lado, Fábio Redondo, do Pró-centro, associação de empresários da região, diz que entre os comerciantes da região da Sé e República há um entendimento de que a questão da segurança melhorou. Ele ressalta que é preciso fazer a população acreditar na melhora do cenário.
Em entrevista à CBN São Paulo, o diretor-presidente do Instituto Travessia, Renato Dorgan, explicou que o esvaziamento do Centro é uma das causas do sentimento de insegurança da população. Muitas ruas ficam vazias, principalmente nos finais de semana.
Esta questão foi agravada pelo impacto no comércio durante a pandemia. Recentemente, o café Girondino, na esquina com a Rua São Bento, foi outro que fechou portas, ainda reflexo da Pandemia.
Mas Fabio Redondo, do pró-centro, afirma que, em 2024, o comércio já apresentará uma boa melhora em 2024. Segundo ele, iniciativas como a reabertura do Edifício Martinelli têm atraído pessoas e incentivado novos empreendimentos.
População sem-abrigo
Outra questão a ser resolvida, segundo a população, é o acolhimento de moradores de rua.
Segundo dados do UFMG (Observatório Brasileiro de Políticas Públicas para a População em Situação de Rua da UFMG), atualmente existem quase 65 mil pessoas em situação de rua em SP. A maioria deles está no centro.
Esse número cresceu quase 17x entre 2012 e 2023.
A prefeitura dispõe de espaços de acolhimento para moradores de rua. Existem Centros de Acolhimento, hotéis sociais, Repúblicas para Adultos e Aldeias da Reunião.
No entanto, acertar estas políticas públicas para restaurar a autonomia de muitas destas pessoas continua a ser um desafio.
Tem também a questão da Cracolândia. Um problema que já se arrasta há anos e tem sido mencionado por muitos ouvintes.
Reclamam de ter que conviver com cenas de uso fora de suas residências. Há um problema social, de segurança e de saúde pública envolvendo o tema.
A prefeitura realiza ações de internação e atendimento à população da Cracolândia. É preciso discutir com especialistas dessas diversas áreas para que essas ações sejam humanas e eficazes na ressocialização dessas pessoas.
Os países desenvolvidos, como os Estados Unidos, também enfrentam problemas muito semelhantes.
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