Threads completa um ano de existência nesta sexta-feira (05). Lançada com muita expectativa, a percepção de muita gente após esses doze meses é que a plataforma tem se tornado cada vez mais parecida com o X (antigo Twitter). Um executivo da Meta discorda dessa ideia e diz ainda que a rede social é uma “evolução” da empresa de Elon Musk.
“Não vemos isso como uma cópia [do X], mas sim como uma evolução. As plataformas funcionam em velocidades diferentes e estão separadas por muitos anos. Por ser uma praça pública onde acontecem conversas, o Threads pode dar uma sensação de cópia, mas o fato é que tem a intenção de conectar pessoas e proporcionar boas conversas”, garantiu Felipe Kozlowski, Líder de Parcerias com Criadores da Meta no Brasil , durante evento online com jornalistas ontem (04).
O representante da grande empresa de tecnologia dona do Facebook, Instagram e WhatsApp destacou que a empresa está satisfeita com os resultados apresentados pela Threads. O software foi lançado apenas com versão mobile e atingiu recordes de 30 milhões de usuários em apenas 24 horas.
O Threads foi lançado com o objetivo de ser um microblog, pois essa função não estava presente nem no Instagram nem no Facebook. (Imagem: Justin Sullivan/Getty Images)
Kozlowski comentou que a empresa acompanha essa evolução desde julho de 2023 e que acredita “está no caminho certo”. Atualmente, o Threads conta com 175 milhões de usuários mensais, ou seja, pelo menos 175 milhões usaram o app pelo menos uma vez no último mês.
“Os criadores estão criando conteúdo, se expressando, ampliando seu público na própria plataforma e em outros locais como o Instagram, além de criar novas comunidades”, argumentou.
Oscilação e controvérsias
O Threads foi lançado com muitas expectativas – inclusive a minha, pois achei que tinha potencial para destruir o Twitter. Porém, passados esses 12 meses, não é incomum encontrar alguém que pense que a rede “fracassou”.
Desde o dia 5 de julho de 2023, a plataforma passou por oscilações de usuários e até registrou debandada de pessoas que no início ficaram curiosas, mas depois abandonaram o site.
“A queda foi natural, pois no início tínhamos poucas funcionalidades. De fato houve essa queda, mas Threads evoluiu e voltou a subir no gráfico. Buscamos relevância, boas atualizações, melhorias de experiência, etc. [o Threads] Já existe enquete, gif, hashtag que chamamos de tags. Então o produto melhorou”, defendeu Kozlowski.
Os tópicos continuarão interconectados com o Instagram e o Facebook. (Imagem: Justin Sullivan/Getty Images)
O líder de Parcerias com Meta Creators no Brasil admitiu que Threads ainda não conta com o engajamento de X, mas argumentou que isso é normal. “Leva tempo para criar novos hábitos e o X já existe há muito tempo”, disse ele.
E outra polêmica enfrentada pela jovem rede social foi em relação às sugestões de conteúdos. Por estar interligado com o Facebook e o Instagram, muitas pessoas receberam sugestões de conteúdos sensuais e eróticos para migrar para o Threads. O representante da Meta confessou que este problema ainda existe, mas que o trabalho para reduzir este tipo de sugestões continua.
Threads parece tentar atrair usuários apelando para postagens sensuais. (Imagem: Carlos Palmeira/TecMundo)
“Mitigamos e reduzimos muito [a sugestão de conteúdos sensuais]. Mas este é um trabalho consistente, pois queremos diminuir esse tipo de negatividade na plataforma. O bem-estar é um dos nossos focos e estamos trabalhando muito para acabar com esse tipo de coisa.”
E qual é o futuro dos Threads?
Se pensarmos que o Facebook tem 20 anos, que o antigo Twitter tem 18 anos e que o Instagram tem 13 anos, o Threads ainda tem um longo caminho a percorrer. E atingir essa maturidade é a intenção da Meta, pelo menos segundo seus executivos. Felipe Kozlowski garantiu que a plataforma não será fechada.
Uma das piadas que os usuários fizeram foi que o Threads era um “Twitter pacificado”. No início, uma postagem do apresentador Luciano Huck, dizendo que o espaço não teria ódio, viralizou e muita gente brincou que a rede poderia ter um perfil meio “coxinha”. E o representante do Meta não nega que a intenção é justamente evitar que a beligerância chegue aos Treads.
“É intencional que [o Threads] ser um ambiente menos tóxico, mais favorável à troca de ideias, com conversas sobre diversos temas. A Threads está focada no bem-estar e em oferecer uma experiência positiva para usuários e criadores de conteúdo”, destacou.
Publicado por @lucianohuck
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Falando sobre o futuro, o executivo disse que a próxima grande novidade devem ser os trending topics. Essencial para saber o que as pessoas estão falando, o recurso está em testes nos Estados Unidos e ainda não tem lançamento previsto no Brasil.
Falando sobre sugestões de melhorias, mas que ainda não estão no roadmap da empresa, Kozlowski mencionou que Threads poderá ganhar ferramentas de monetização, agendamento e pós-elaboração no futuro.
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