O crime ocorreu em novembro de 2023, na linha 385 do transporte público da metrópole. Motorista de ônibus Flávio Faustino de Oliveira foi chamado de ‘macaco’ por passageiro em Campinas Reprodução/EPTV Uma mulher de 59 anos foi condenada pela Justiça nesta quarta-feira (3) por injúria racial contra motorista de ônibus em Campinas (SP). O crime aconteceu em novembro do ano passado. Caberá recurso para o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Na decisão desta quarta, o acusado foi condenado a 2 anos de prisão pelo juiz Caio Ventosa Chaves, da 4ª Vara Criminal de Campinas. Mas por se tratar de réu primário, a pena aberta foi convertida no pagamento de um salário mínimo à vítima e também na limitação do horário de fim de semana. O caso aconteceu no dia 12 de novembro de 2023 em um ônibus da linha 385. Na ocasião, o passageiro foi preso por injúria racial após chamar o motorista de ‘macaco’ durante uma discussão. Discussão e apoio dos passageiros O motorista Flávio Faustino de Oliveira trafegava pela Avenida Doutor Moraes Sales quando a mulher sinalizou para descer. Porém, como já havia ultrapassado a parada, o motorista explicou que só poderia parar na parada seguinte. O suspeito então se excitou e, ao descer, usou o termo racista para se referir à vítima. Os palavrões foram ouvidos pelo motorista e demais passageiros, que desceram do veículo e foram atrás dela. “Peguei ela pelo braço, pedi para ela voltar ao ponto de ônibus e sentei ela no ponto. Os passageiros desceram todos do ônibus, ficaram em volta dela para que ela não corresse de novo”, explica o motorista. “Paramos. Todo mundo desceu do ônibus e já tinha gente brava com ela. Eu falei: ‘Ninguém vai filmar, ninguém vai atacar. Deixa a polícia chegar'”, disse um passageiro na época. esteve no local e fez a prisão Dois casos Mulher é presa por abuso racial após xingar motorista de transporte público em Campinas No momento do crime, o motorista do ônibus vítima do crime informou que era o segundo caso de crime. abuso racial que sofreu no exercício da profissão Na época, ele trabalhava como caminhoneiro. Ele estava de passagem por Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, quando um homem identificado como Laércio Elias Chamas parou o carro e deu partida. para ofendê-lo, pararam em um posto de gasolina e continuaram discutindo, até que a vítima derrubou o agressor e começou a chutá-lo. O caso foi registrado como ofensa racialmente agravada, mesma classificação recebida nesta nova ocorrência. vez, o caso foi na cidade onde ele mora. Flávio conta que saiu de casa na manhã de domingo para trabalhar na linha 385 do transporte público municipal. A viagem terminaria à noite, mas foi interrompida pelo racismo. “Ficamos muito tristes, porque saímos de casa no domingo, deixando a família em casa. Ele poderia estar em casa com a família para vir trabalhar, atender a população e acabar passando por esse tipo de coisa. Para as pessoas de cor a gente se sente muito baixo, muito no chão”, afirma Flávio. VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região Veja mais novidades sobre a região na página do g1 Campinas.
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