O grupo era responsável por tarefas como distribuição de máquinas de jogos, arrecadação de dinheiro, realização de contabilidade e cobrança de “dívidas”, inclusive execução de inimigos. Prisão de um dos acusados de integrar a organização criminosa Reprodução/EPTV Investigações do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) identificaram que a organização criminosa acusada de executar pai e filho por disputas por pontos de jogos, em Piracicaba (SP), contava com membros com funções definidas. Receba notícias da região de Piracicaba no WhatsApp Na terça-feira (2), a Justiça acatou denúncia do Ministério Público contra sete acusados de integrar grupo de organização criminosa, duplo homicídio e exploração de jogos de azar. Na mesma decisão, as penas de prisão também foram prorrogadas. A investigação envolve a Operação Jogo da Vida, do 2º Ministério Público de Piracicaba e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e aponta que a organização criminosa é uma das maiores na exploração de jogos de azar no país, atuando em diversas cidades e envolvido em corrupção de agentes públicos e lavagem de dinheiro. Na denúncia contra a organização, a que o g1 teve acesso, o Ministério Público detalha que as funções dos integrantes variavam de “soldados” a “diretores”. Abaixo, entenda como cada um atuou no esquema, de acordo com as investigações: MP realiza operação contra crimes envolvendo jogos de azar em Piracicaba Irmão comandava o esquema Segundo as investigações, dois irmãos comandavam a organização. Um deles seria uma espécie de “diretor administrativo” que coordenava as ações a serem desenvolvidas, enquanto o outro seria um “diretor operacional”, que repassava ordens aos subordinados. As ordens eram tomadas em conjunto entre os irmãos, que tinham o poder de comandar uns aos outros. Segundo as investigações, os irmãos planejaram e ordenaram as execuções a tiros de Wilson Roberto Casale, então com 56 anos, em 26 de maio de 2018; e seu filho Felipe Roberto Casale, de 37 anos, em 15 de março de 2024. O motivo das duas mortes, segundo o MP, foi a disputa por pontos de jogo. Dinheiro e armas apreendidas durante a Operação Jogo da Vida Reprodução/Polícia Militar de Piracicaba Montadora e distribuidora das máquinas Um dos chefes regionais do grupo era responsável pela montagem e distribuição de máquinas de jogos em diversas localidades do país, inclusive Piracicaba e região, por meio de uma empresa. “As máquinas eram distribuídas em estabelecimentos comerciais (bares, lanchonetes e restaurantes) e o lucro ilícito obtido era repartido entre os irmãos [diretores] e demais lideranças da organização criminosa”, aponta trecho da denúncia assinada por Aluísio Antonio Maciel Neto, promotor do Júri de Piracicaba. Bolsa com dinheiro apreendida durante a Operação Jogo da Vida, em Piracicaba Reprodução/ EPTV Catador e contador Um dos Os acusados era uma espécie de gestor financeiro da organização, com a responsabilidade de receber semanalmente o dinheiro obtido com jogos de azar e fazer a contabilidade financeira do grupo. Ele também é apontado como um dos dois envolvidos na execução de Felipe Roberto. Casale, a mando dos dirigentes do grupo Manutenção de máquinas O Ministério Público revela a existência de um gerente operacional na organização e que sua função era coordenar as equipes de manutenção das máquinas de jogos do bairro Paulista, em Piracicaba (SP). Cobradores de dívidas Duas pessoas ligadas à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) se juntaram ao grupo denunciado como braço armado e “cobradores” de dívidas, inclusive com execução de inimigos. Um deles coordenava as cobranças a serem feitas e era responsável por manter os membros do PCC próximos à organização chefiada pelos irmãos. O outro era um dos “soldados” mantidos pelo coordenador, a quem foram atribuídas “missões” a serem cumpridas. O coordenador de arrecadações é identificado como um dos envolvidos no assassinato de Felipe Roberto Casale. O “soldado” é identificado como condutor da motocicleta utilizada no crime. Suspeitos de envolvimento na execução de Felipe Roberto Casale, em 15 de março de 2024 Reprodução/Polícia Militar VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba
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